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segunda-feira, abril 28, 2008

Conferência de Imprensa de apresentação dos núcleos do PNR no Algarve 

(notícia PNR)

Os núcleos algarvios do PNR - Faro, Portimão e Loulé - foram apresentados no dia 26 de Abril de 2008, num hotel de Loulé, pelo Presidente José Pinto-Coelho, na presença de várias dezenas de militantes e alguns meios de comunicação regionais.
O Presidente do PNR transmitiu total confiança no trabalho a realizar pelos dirigentes eleitos, esperando o partido conseguir uma implantação local adequada ao elevado número de simpatizantes naquela região do país.
Um dos principais objectivos do PNR para 2009, é conseguir representatividade local de modo a fazer chegar as suas propostas políticas a todos os portugueses, sobretudo os descontentes e que não acreditam no actual sistema.
Após as palavras de José Pinto-Coelho que aqui se publicam, houve um período de questões colocadas pelos jornalistas e também pela assistência.
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Camaradas Algarvios,
Boa tarde!

A razão de ser desta conferência de imprensa prende-se com o lançamento oficial dos primeiros núcleos do PNR no Algarve.
O PNR, fruto de um constante esforço de activismo é já um partido conhecido e incontornável no panorama político nacional.
Mas o facto de ser conhecido, de ser falado na comunicação social com alguma relativa frequência, de ter passado da sombra do desconhecimento para as luzes da visibilidade pode criar uma falsa ilusão de que ele está já presente na mente das pessoas bastando assim esperar pelos votos.
Nada mais errado e perigoso!
O PNR apenas iniciou o seu caminho de visibilidade e veiculação da sua mensagem, e se já é conhecido por muitos é ainda desconhecido por muitos outros e, sobretudo, a sua mensagens e as suas propostas são ignoradas pela maioria das pessoas.
É bom termos em conta os pressupostos de que a memória colectiva é curta, de que as pessoas são maciçamente bombardeadas por uma comunicação social que apresenta os cinco partidos do poder como sendo os únicos e por fim de que maior parte das vezes que se fala do PNR ou dos Nacionalistas – que, apesar de tudo são pouquíssimas – a mensagem que passa não é na primeira pessoa mas sim pela boca de forças apostadas em nos denegrir e nos reduzir a umas quantas bandeiras apresentadas de forma adulterada e caricaturada.
O ano de 2007 foi crucial e foi um ponto de viragem na história do PNR devido ao mediatismo de que foi objecto, mas esse mediatismo foi apenas uma gota de água se comparado com a necessidade imperativa de que os portugueses saibam da nossa existência e das nossas propostas.
Esse mesmo mediatismo, nos últimos meses eclipsou-se… Não por falta de actividade nossa ou de tomadas de posição comunicadas regulamente à imprensa, mas por outros motivos que nos são totalmente alheios…
Seja como for, é por demais evidente que a estratégia do PNR jamais passaria por descansar na boleia da comunicação social a fim de fazer chegar a sua mensagem devidamente aos portugueses.
A verdade é que o PNR, com todas as dificuldades próprias de um partido sem meios e ainda com a estigmatização de que é alvo, é, na verdade um partido vivo, dinâmico, emergente, com um imenso potencial de crescimento e absolutamente necessário a Portugal.
O PNR faz falta!
Mas, como diz o povo, quem não aparece, esquece!
Assim sendo, e contando desde logo com o bloqueio e silenciamento imposto pelos media, o nosso crescimento e divulgação junto das pessoas passa necessariamente pela acção de rua constante, entendida a diversos níveis, pela implantação local e pela sólida organização interna.
Estamos por isso a falar de uma eficaz rede de núcleos, cooperante e criadora de sinergias.
Isso, não duvidem, é a tarefa mais difícil que enfrenta um partido sem máquina sem meios e sem funcionários.
Mas não podemos passar ao lado dessa realidade. O crescimento sustentado e real do partido passa por esse trabalho de fundo, constante e aturado dos vários núcleos.
Em 2005 quando assumi a presidência do partido elegi dois grandes objectivos: trazer o PNR para rua e conferir-lhe organização interna.
Se o primeiro foi plenamente alcançado, o segundo claramente não.
Este foi ofuscado, iludido e preterido pelo sucesso do primeiro.
Desse modo, o grande objectivo presente passa pela viragem para dentro, pela criação de uma organização interna e, claro está, pela estrutura dos núcleos.
É justamente por esse motivo que estou aqui hoje a apresentar os três primeiros núcleos oficialmente instituídos no Algarve, nos quais a Comissão Politica Nacional deposita a maior confiança e esperança.
O Rui Roque em Faro, o António Perpétuo em Portimão e o João Grade em Loulé são agora o rosto do Partido no Algarve e em concreto em cada uma destas cidades.
O trabalho e o crescimento do PNR no Algarve depende deles.
Eles sabem bem que aqui não há tachos nem honrarias porque este partido não é uma agência de emprego ou um caminho de promoção como sucede com os partidos do sistema.
Sabem que aquilo que escolheram foi trabalho e responsabilidade!
Perante os militantes, apoiantes e votantes algarvios eles são de facto os seus dirigentes e são o “Presidente” do PNR nas suas cidades, naquilo que isso possa de certa forma significar em termos de reconhecimento e respeito. Mas sendo o rosto concreto de uma parte do partido, assumiram o que isso acarreta para o bem e para o mal.
A eles é lhes pedido que sejam verdadeiros trabalhadores em prol do PNR e, por isso, da Nação portuguesa. A eles é-lhes pedida uma grande responsabilidade de um trabalho constante, perseverante e heróico. Impermeável ao desânimo!
A eles compete promoverem encontros regulares com os militantes e simpatizantes da sua zona; coordenar a mobilização dessas pessoas para actividades locais ou nacionais, manter um contacto regular com o seu Coordenador – no caso presente, o Vasco Leitão – informando-o e consultando-o acerca das actividades; fomentar a aproximação de novos simpatizantes; contribuir para que os seus militantes tenham as quotas em dia; enaltecer o trabalho de quem merece e motivá-lo a que continue.
Contamos com eles ainda para garantirem as candidaturas algarvias às eleições.
Contamos que eles tenham iniciativa de modo a estarem sempre junto das populações e não aparecerem apenas em época eleitoral sendo mais uns entre tantos. Quem não aparece, esquece! E não podemos ficar instalados à espera que as pessoas se lembrem de votar no PNR se nem sabem da sua existência ou pelo menos ignoram quais são as suas grandes linhas de pensamento.
Desejo pois que o trabalho destes novos dirigentes – de quem se espera iniciativa, cooperação e coordenação de esforços – seja um exemplo para o PNR Nacional.
Espero ainda e peço, que a comunicação social regional, que tem um peso ímpar e uma excelente penetração nas populações locais, não se esqueça que o PNR existe, luta e quer fazer vingar um projecto único, diferente e que se concretiza na grande alternativa nacional para salvação de Portugal.
A bem da Nação, que viva o PNR no Algarve!
Obrigado!

José Pinto-Coelho 26 de Abril de 2008

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