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terça-feira, junho 10, 2008

Política fraudulenta 

(mais um excelente artigo de Manuel Brás)

O dia de Portugal é sempre uma feliz ocasião para reflectir sobre a nossa existência – contra tudo e contra todos – de quase 900 anos. Mesmo que hoje tenhamos no poder – ou pseudo-poder – e em grande parte da chamada “oposição” políticos da mais baixa extracção, sem um corpo de ideias consistente, que não conseguem, ou têm medo de dizer o que pensam sobre as mais sérias questões da vida nacional, incapazes de argumentar fora dos lugares comuns e estereótipos do pensamento único, e que, obviamente, não têm qualquer objectivo ou visão a longo prazo para o País, bem ao contrário de tantas figuras da nossa História. A este respeito embatucam sempre no “mundo melhor”, recurso vago e abstracto que serve sempre para desenrascar. O que será o “mundo melhor”? Será que esse mundo existe? Ou será o “mundo melhor” dos privilégios dos políticos?
Já aqui fiz referência às bizarras coincidências do ano de 2007, em que o governo do Engº Sócrates conseguiu liberalizar o aborto, fechar maternidades, aumentar subsídios de apoio à maternidade e ter a mais miserável taxa de natalidade desde que essas coisas se contam. Posteriormente soube-se que em 2007 o nº de óbitos superou o de nascimentos, o que contemplou um saldo populacional negativo. Tudo em 2007.
Não consta que em 2008 as coisas mudem. Aliás, deverá continuar a tendência. Os governantes das últimas décadas devem estar todos contentes pelo trabalho feito.
Alguns políticos acham que defender a vida humana desde a concepção até à morte natural, a estabilidade do casamento, a integridade e a inviolabilidade do embrião humano não devem fazer parte da agenda política. Curiosamente, já acham que o aborto, o divórcio, os casamentos gay e a autanásia são assuntos prioritários da agenda política.
Assim como a prioridade declarada do Engº Sócrates em 2005 era o défice e depois a sua grande obra foi o aborto e o divórcio, é provável que o filme se repita em 2009. As prioridades declaradas serão a economia e as energias, e depois levamos com a eutanásia e os casamentos gay.
Oxalá me engane.

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