<$BlogRSDURL$>

terça-feira, setembro 23, 2008

Não o presente… 

(um artigo de Manuel Brás)

Uns flashes seleccionados pela comunicação social do discurso de Sócrates no comício do PS em Guimarães permitem retirar ilações muito interessantes e ensaiar uma tentativa de descodificar as suas palavras. A quem as quiser retirar, obviamente.
É também óbvio que a selecção de excertos do discurso é da comunicação social, a quem o inquilino de S. Bento deve não poucos apoios. Qualquer outro de um “partido de direita” no lugar dele já tinha sido despachado, enquanto ele sai sempre airoso e com a imagem – e só a imagem – reforçada. Mas parece que em Portugal o que conta é a imagem para ganhar eleições.
Não se ouviram novidades. Chamou-me a atenção o apelo ao futuro ignorando o presente. Mas não devia chamar, pois isso é típico da esquerda. E é pena que os políticos da oposição ainda não tenham dado conta disso. Às tantas dizia José Sócrates que “não o presente, o futuro é que interessa” para entrar outra vez na treta da “modernidade”.
Como é que ignorando o presente se pode projectar qualquer coisa com pés e cabeça no futuro? Ignorar ou desprezar o presente é ignorar e desprezar a realidade. Coisa típica da esquerda. Ignorar o presente é ignorar questões sociais como a decadência demográfica e a perda de coesão social em virtude dos esforços realizados por banalizar os divórcios e minar a estabilidade familiar, para citar dois exemplos.
O que entende José Sócrates por “modernidade”? De que está a falar quando fala de modernidade? Qual é o conceito dele? Não parece ter dado qualquer explicação. Mas é legítimo presumir e desconfiar que se trata da igualdade radical de todas as formas de vida, em particular dos casamentos e adopções gay. É legítimo desconfiar, dadas as simpatias demonstradas pelas facções mais radicais do PS de Sócrates, que se trata da promoção social, por via legislativa e administrativa, incluindo a instrumentalização de estruturas educativas, da agenda e do estilo de vida gay.
Estes visionários têm sempre um futuro risonho na boca, mas não vai ser nada risonho, porque o que está em causa é a nossa sobrevivência demográfica e a nossa soberania. E têm que ser estas duas causas a mobilizar colectivamente os portugueses para um destino comum: sobreviver, resistir e continuar na História.
Será que daqui a 50 anos Portugal ainda existe, os portugueses mandam em Portugal e a língua que se fala neste palmo de terra é o português?
Isto para Sócrates é o presente.
Será que os portugueses se vão deixar enganar mais uma vez com a treta do futuro e da “modernidade”?

1 Comentários
Comments:
http://voznacionalsocialista.blogspot.com/

VNS DE SETEMBRO JÁ ONLINE!!!! VNS A VOZ DA RESISTÊNCIA!!!
 
Enviar um comentário
Divulgue o seu blog! Blog search directory

This page is powered by Blogger. Isn't yours?