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quarta-feira, outubro 29, 2008

Um documento de análise e uma proposta para a acção 

(por António José dos Santos Silva, do Gladium Nacional)

Este é um documento algo longo. Sei isso. Mas também é verdade que ele tem de ser assim. Existem coisas que não podem ser resumidas ou sintetizadas. O tamanho deste documento que o Gladium Nacional aqui edita e apresenta tem a dimensão exacta da sua importância no contexto da Luta Nacional que travamos contra os diversos inimigos de Portugal, onde, naturalmente, se inscreve, o actual sistema e decadente regime político partidocrático vigente em Portugal.

É evidente, por demais público e notório, que grande parte da nossa “classe política” e o actual regime político que temos, de forma alguma servem o interesse nacional e, consequentemente, os interesses dos portugueses. É por isso necessário substituí-los e alterar a configuração do actual sistema, tal para abrir novos e justos rumos para Portugal.
É por demais notória a degradação progressiva do nível e qualidade de vida, a degradação do Estado, da Economia, da Educação Nacional, da Saúde, da Cultura, o crescimento exponencial da criminalidade violenta em Portugal, quer pela parte de gang’s organizados (na sua maioria compostos por jovens africanos filhos de imigrantes), como pela parte do crime internacional organizado. A imigração caótica e descontrolada, e a instalação da corrupção em todos os sectores da vida nacional são também dois factores que têm que deixar preocupados todos os portugueses decentes e verdadeiramente dignos desse nome. A nossa Segurança Nacional corre muitos sérios riscos.
É por isso que todos devemos exigir uma NOVA POLÍTICA que, firme e decisivamente, altere toda esta situação. E a LIBERTAÇÃO NACIONAL, passa em absoluto pela definição dessa NOVA POLÍTICA e essa definição pela determinação de pensar eficazmente, sem preconceitos à direita e à esquerda, pela determinação de pensar em termos inteiramente nacionais.
Uma NOVA POLÍTICA exige uma mentalidade nova, política, social e moral, e homens portugueses e mulheres portuguesas que protagonizem a acção, com coragem, dedicação, determinação…e inteligência.
A juventude, pela sua disponibilidade e disposição natural e imediata à acção, pode (e deve!) constituir a vanguarda da luta nacional, ligando-se, nos seus esforços, a todos os centros e grupos de interesses apostados na LIBERTAÇÃO NACIONAL DE PORTUGAL.
Hoje, é preciso unir esforços e na unidade da acção dar cabeça, tronco e membros a todo um vasto conjunto de forças nacionalistas que lutam por um Portugal melhor e que seja efectivamente dos PORTUGUESES.
A renovação da sociedade exige e comporta a renovação das suas ideias e princípios fundamentais. Essas ideias e princípios devem inspirar-se no destino do homem, portador de valores eternos, e na ideia de noção de Nação – entidade supra-geracional, territorial, humana e espiritual – que os realiza no tempo, segundo o princípio da doutrina social. A uma cultura decadente e ultrapassada há que opor uma NOVA CULTURA que harmonize a tradição e a inovação, o espírito e a ciência, o conhecimento e a vida.
Mas uma renovação moral e cultural tem de concretizar-se em novas formas de comportamento, perante os problemas reais, e, nesse nível, terá também de se espelhar em PROPOSTAS PRÁTICAS E ALTERNATIVAS. No domínio da acção política é pela adopção efectiva deste novo comportamento que todo o processo se deve iniciar.
Há que partir do real concreto para a consciencialização ideológica, e não o contrário. Os princípios estando na acção, cumprem-se por ela.
Porque os princípios justificam os objectivos e são os objectivos cumpridos que representam a fidelidade aos princípios.
É preciso trabalhar concreta e disciplinadamente para organizar a luta e lutar para alcançar a vitória. Os autênticos portugueses, devem assumir um espírito de missão e resistência, e por toda a parte declarar guerra aos homens, instituições, ideias e meios da comunicação social,
que sejam os inimigos internos de Portugal. É o homem que faz a História e não a História que faz o homem, e a VONTADE dos portugueses é a única garantia de sucesso da libertação de Portugal.
Os métodos de trabalho a desenvolver decorrem coerentes e convergentes com o tipo de objectivos a atingir.
Os caminhos da nossa luta devem passar pela conquista progressiva de todos os centros de decisão (política, administrativa ou associativa) que for possível conquistar e uma vez conquistados, por orientá-los segundo um rumo. Os meios humanos e materiais devem ser utilizados da maneira mais eficaz para a prossecução deste objectivo que pode ter a forma de uma Cooperativa, de uma Associação, de uma Sociedade, de um órgão de comunicação social, de uma Fundação, de uma Autarquia Local, ou de uma outra qualquer expressão orgânica da vida da comunidade.
A nossa acção manifestar-se-á na conquista e manutenção desses centros de decisão bem como na divulgação de todos os meios de comunicação existentes ou de todo o material de apoio necessário à prossecução das actividades específicas para que estas sejam integradas na manobra geral.
Por outro lado, torna-se necessário desenvolver iniciativas localizadas e dirigidas à opinião pública de reacção e superação perante qualquer acto lesivo dos interesses nacionais, nos seus aspectos físicos, institucionais, humanos ou espirituais, como uma greve política, um acto de prepotência ou corrupção, um insulto à dignidade nacional, uma notícia imbecil ou falsa da comunicação social, declarações irresponsáveis, irrealistas ou demagógicas proferidas por um responsável político, etc.
Só uma actuação orgânica e gradual pode servir de quadro de valorização e determinação de iniciativas imediatas e localizadas.
Torna-se necessário a reunião dos diversos elementos e instituições empenhados nessa ACÇÃO NACIONAL, que coordene minimamente a acção comum, estabeleça a ligação e união necessárias, e forneça os meios materiais indispensáveis.
As tarefas da luta nacional exigem a cabal participação de todos os nacionalistas.
Estando nós (nacionalistas) profundamente identificados com os problemas da acção política nacional e relacionados com alguns grupos de portugueses já conscientes e despertos para a necessidade da acção, vamos assumir de forma consequente, com espírito de serviço, missão e de resistência, o objectivo de reunião e desenvolvimento das forças nacionais, lutando através de todos os meios legais e constitucionais até à vitória final.
Mas não tenhamos ilusões. O nosso combate será sempre um processo e um percurso difícil (o Caminho da Vereda Estreita), onde, para além de tudo, deveremos contar – desde já! – com inúmeros sacrifícios pessoais que nos serão necessariamente pedidos. E, desde já, se avisa aqui, que eles serão muitos e penosos. E, o mínimo que Portugal merece, é que lhe demos tudo.
É verdade que também existem os Caminhos da Vereda Larga, que, quase sempre, levam a becos sem saída e, tantas das vezes, nos conduzem ao malogro, a falsos profetas que para aí abundam em demasia. Desses estamos já fartos. Basta!!!
Para além dos nacionalistas, para além dos portugueses de lei, não se vê que exista, aqui e agora, uma oposição credível ao actual quadro negro que representa o sistema político (partidocrático e plutocrático) existente em Portugal. Pelo menos, nós, não o enxergamos.
Sobre isto tudo que aqui é afirmado, deve acabar qualquer prudente silêncio ou absentismo que possamos ter. A hora que passa é de opções que consideramos deveras inadiáveis e de sairmos – definitivamente! – da escuridão das catacumbas para onde nos remeteram – para onde nos remetemos nós mesmos – há demasiado tempo.
E em termos políticos imediatos, essa responsabilidade e piedoso papel (bom combate) cabe-nos a todos nós (nacionalistas) que, cada vez mais, nos devemos assumir como autênticos Arautos de uma real Alternativa Política e Social para efectivarmos uma Ruptura e Mudança perante o actual “establishment”. Uma força política, Nacional, Patriótica e Popular, que seja uma inequívoca energia mobilizadora para a instauração da IV República Portuguesa. Uma força política com capacidades reais para vetar eficazmente o sistema e caminhar sobre os seus escolhos.
O desastre – histórico, político, económico, educacional, ambiental, social e moral – que tristemente se abateu sob a Nação Portuguesa, isto durante estes últimos 30 anos, veio dar inteiro ensejo aos homens e às mulheres nacionalistas de se poderem afirmar (assim eles e elas o
queiram) como uma alternativa possível e credível ao actual sistema político vigente. Sistema esse que primou sempre, ou quase sempre, pela indefinição, pela ambiguidade e pelo hibridismo, instituições que se foram tomando um pegado equivoco, até ao dia em que o equivoco se desfez de podre, com as mais aluidoras consequências, e a realidade crua avultou, calamitosa e já sem remissão possível dentro do presente sistema político.
Em tais deploráveis circunstâncias, e à face do tremendo descalabro público em que Portugal se encontra, está, assim temos de acreditar, acometido aos nacionalistas a patriótica missão de subir ao palco da cena política nacional e de lá retirar do cartaz, onde se encontra à longo tempo, essa tragédia shakespeariana (sobre o alto patrocínio do sistema, obviamente) de Words, Words, Words.
Por isso teremos que Lutar! Trabalhar! Vencer!
GLADIUM NACIONAL

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