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quarta-feira, novembro 12, 2008

Uma tarde com Alberto Buela 

(Pelo seu valor objectivo, tomei a liberdade de copiar este artigo-reportagem de Flávio Gonçalves.)

Na passada sexta-feira tive a honra de conhecer pessoalmente o filósofo argentino (e subsecretário para o Desenvolvimento e o Fomento Social do Ministério do Interior argentino) Alberto Buela, sou leitor do mesmo pela internet e creio que inclusive cheguei a traduzir textos seus há alguns anos embora, não recordo bem porquê, tenha acabado por me convencer que era um pensador um tanto ou quanto reaccionário e conservador… erro meu, erro gravíssimo até, Alberto Buela consegue ser mais intelectualmente rebelde que eu próprio e é um espírito jovem apesar da sua já avançada idade.
Após o almoço deixaram-me a mim, e aos dois companheiros que me acompanhavam, a sós com Buela e a conversa esticou-se por algumas horas, a sua paixão por Oliveira Martins, Fernando Pessoa e Eça de Queirós vieram ao de cima, o contacto com
António José de Brito e outros portugueses, inclusive (mundo pequeno) com um separatista açoriano que conheceu na Argentina.
Soubemos também dos seus encontros com Hugo Chávez (encontrou-se pessoalmente com o comandante três vezes) e incluso que o patriota e socialista presidente venezuelano manteve (talvez ainda mantenha) contacto com…
Alain de Benoist!!!
Foi uma tarde em cheio repleta de bom humor (Buela faz-nos sentir bem dispostos com a sua mera presença e as suas brincadeiras constantes) no decorrer da qual se discutiu sobre tudo um pouco, desde Platão até aos tempos modernos passando pela Pérsia.
Na bagagem trago alguns livros que o mesmo insistiu em me oferecer e a promessa de um contacto contínuo doravante, é que o veterano Buela ficou rendido com a profundidade (palavras do mesmo) da filosofia da acção vertical que a delegação portuguesa promoveu nas conferências que ocorreram posteriormente, citou diversas vezes a intervenção de
Filipe Ferreira.
Aliás, as
III Jornadas da Dissidência ficaram marcadas pela inovação portuguesa, não nos faltaram elogios e citações posteriores por parte de diversos intervenientes, sendo o mais apaixonado deles Alberto Buela.

(In Admirável Mundo Novo, 11 de Novembro de 2008)

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