sábado, novembro 29, 2008
Vidas Portuguesas: António Manuel Couto Viana
António Manuel Couto Viana é natural de Viana do Castelo, onde nasceu em 1923. Trata-se do poeta, dramaturgo, ensaísta, memorialista, gastrólogo e autor de livros para crianças.
A sua estreia literária fez-se em 1948 com o livro de poemas O Avestruz Lírico, mas já escrevia desde 1943, pelo menos, em jornais locais de Viana, Braga, Valença e Lisboa.
Dirigiu com David Mourão Ferreira e Luís de Macedo as folhas de poesia Távola Redonda, e em 1956-1957, a revista de cultura Graal. Para além disso fez ainda parte do conselho de redacção de uma outra revista chamada Tempo Presente, entre 1959-1961.
Publicou, até hoje, mais de uma centena de obras, sobretudo de poesia, tendo algumas delas obtido honrosos prémios oficiais.
O livro Cancioneiro do Rio Lima (2001), por ele compilado, juntou-o a outros 34 poetas de várias gerações.
Desde cedo interessou-se pelo teatro, tendo colaborado como actor, cenógrafo, encenador e empresário em várias companhias, das quais destacamos o Teatro do Gerifalto. Uma boa parte da sua actividade teatral como actor, encenador e autor dirigiu-se às crianças, porventura reflexo da sua obra poética retratar um paraíso infantil perdido.
Para além da poesia e do teatro dedicou-se também à literatura infantil, através de ensaios, escrita e tradução de livros, e dirigiu, entre outras edições infanto-juvenis, a publicação Camarada (1949-1951).
Pertence ao Conselho de Leitura dos Serviços de Bibliotecas da Fundação Calouste Gulbenkian, possui o Grande Oficialato da Ordem do Infante Dom Henrique e é "cidadão de mérito" de Viana do Castelo. Em 2004, a Imprensa Nacional - Casa da Moeda editou-lhe a obra quase completa 60 Anos de Poesia, em dois volumes, de quase quinhentas páginas cada um deles. No mesmo ano, saía O Velho de Novo, uma edição da sua poesia (bela edição de luxo, com aguarelas de Paulo Ossião), com a chancela da editora portuense Caixotim. Estas duas publicações de António Manuel Couto Viana foram prefaciadas, respectivamente, pelo Professor Doutor Fernando Pinto do Amaral e por Pedro Mexia, crítico de literatura e cinema do Diário de Notícias.
Recentemente, A. M. Couto Viana editou o livro de poemas Digo e Repito (Averno, 2008). Pouco depois, foi dada à estampa a sua conferência O Poeta do Oriente do Oriente (Instituto Internacional de Macau, 2008).
O Poeta escreve "de novo", mais uma vez, ainda e sempre "de novo"! António Manuel Couto Viana vive desde a sua juventude em Lisboa. Muitos anos foram passados num andar alugado de um antigo prédio da Rua Marquês de Tomar. Há alguns anos deixou essa memória e foi residir na Casa do Artista. A doença não permitia ali permanecer por mais tempo. Na Casa do Artista, apesar dos reveses da doença, continua a escrever.
Incansável, António Manuel Couto Viana não perde tempo a repousar. Porque o seu modo de viver confunde-se com o do herói que nunca se cansa de lutar. Sem medo dos inimigos e com júbilo pelos amigos, escreve crónica, critica literária ou poesia. Com uma prodigiosa memória, a vida, que deveras sente como a sua maior relíquia, continua a ser o cenário dos seus belos escritos, a escorregarem de si com a emoção de cada momento.
(fonte)
A sua estreia literária fez-se em 1948 com o livro de poemas O Avestruz Lírico, mas já escrevia desde 1943, pelo menos, em jornais locais de Viana, Braga, Valença e Lisboa.
Dirigiu com David Mourão Ferreira e Luís de Macedo as folhas de poesia Távola Redonda, e em 1956-1957, a revista de cultura Graal. Para além disso fez ainda parte do conselho de redacção de uma outra revista chamada Tempo Presente, entre 1959-1961.
Publicou, até hoje, mais de uma centena de obras, sobretudo de poesia, tendo algumas delas obtido honrosos prémios oficiais.
O livro Cancioneiro do Rio Lima (2001), por ele compilado, juntou-o a outros 34 poetas de várias gerações.
Desde cedo interessou-se pelo teatro, tendo colaborado como actor, cenógrafo, encenador e empresário em várias companhias, das quais destacamos o Teatro do Gerifalto. Uma boa parte da sua actividade teatral como actor, encenador e autor dirigiu-se às crianças, porventura reflexo da sua obra poética retratar um paraíso infantil perdido.
Para além da poesia e do teatro dedicou-se também à literatura infantil, através de ensaios, escrita e tradução de livros, e dirigiu, entre outras edições infanto-juvenis, a publicação Camarada (1949-1951).
Pertence ao Conselho de Leitura dos Serviços de Bibliotecas da Fundação Calouste Gulbenkian, possui o Grande Oficialato da Ordem do Infante Dom Henrique e é "cidadão de mérito" de Viana do Castelo. Em 2004, a Imprensa Nacional - Casa da Moeda editou-lhe a obra quase completa 60 Anos de Poesia, em dois volumes, de quase quinhentas páginas cada um deles. No mesmo ano, saía O Velho de Novo, uma edição da sua poesia (bela edição de luxo, com aguarelas de Paulo Ossião), com a chancela da editora portuense Caixotim. Estas duas publicações de António Manuel Couto Viana foram prefaciadas, respectivamente, pelo Professor Doutor Fernando Pinto do Amaral e por Pedro Mexia, crítico de literatura e cinema do Diário de Notícias.
Recentemente, A. M. Couto Viana editou o livro de poemas Digo e Repito (Averno, 2008). Pouco depois, foi dada à estampa a sua conferência O Poeta do Oriente do Oriente (Instituto Internacional de Macau, 2008).
O Poeta escreve "de novo", mais uma vez, ainda e sempre "de novo"! António Manuel Couto Viana vive desde a sua juventude em Lisboa. Muitos anos foram passados num andar alugado de um antigo prédio da Rua Marquês de Tomar. Há alguns anos deixou essa memória e foi residir na Casa do Artista. A doença não permitia ali permanecer por mais tempo. Na Casa do Artista, apesar dos reveses da doença, continua a escrever.
Incansável, António Manuel Couto Viana não perde tempo a repousar. Porque o seu modo de viver confunde-se com o do herói que nunca se cansa de lutar. Sem medo dos inimigos e com júbilo pelos amigos, escreve crónica, critica literária ou poesia. Com uma prodigiosa memória, a vida, que deveras sente como a sua maior relíquia, continua a ser o cenário dos seus belos escritos, a escorregarem de si com a emoção de cada momento.
(fonte)
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