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sábado, novembro 29, 2008

Vidas Portuguesas: FERNANDO DE PAÇOS 

Fernando Zamith de Passos Silva assinou a maior parte das suas obras literárias sob o pseudónimo Fernando de Paços. Nasceu, em 8 de Novembro de 1923, em Viana do Castelo, cidade onde tirou o curso dos liceus. Filho de uma família numerosa, cedo foi habitar com seus pais e irmãos, numa casa serrana com uma pequena quinta, a dois quilómetros de Viana do Castelo, em S. João d'Arga, a poucos metros de uma casinha onde, por algum tempo, vivera Camilo Castelo Branco pelos anos de 1850. Autodidacta, foi poeta, cronista e dramaturgo. Em Viana do Castelo foi na sua juventude um dinamizador de revistas culturais como a revista Seiva Nova na qual colaborava com recensões, poesia, artigos sobre literatura e conto nos anos de 1942-43. Recebeu vários Prémios atribuídos por concurso na área da poesia, do conto e da recensão. Publicou, em 1944, o livro de poemas Fuga (Viana do Castelo, Poesia Nova edições). Veio viver para Lisboa no ano de 1953, a instâncias do poeta António Manuel Couto Viana. Nesse mesmo ano deu à estampa o conjunto de poemas O Fértil Jardim (Lisboa, Ed. Távola Redonda). Foi Secretário dos fascículos de Poesia Távola Redonda e, com Maria de Lourdes Belchior, David Mourão-Ferreira, Goulart Nogueira e Luís de Macedo, pertenceu ao corpo de redacção da revista Graal. Foi em Lisboa que começou por exercer actividades culturais para a infância no Diário de Notícias, como redactor da revista «Cavaleiro Andante» e editor da revista «João Ratão». Foi ainda director da revista infantil Camarada (1958-65), onde publicou, em especial, peças de teatro para a infância e poesia. Participou com a sua dramaturgia infantil no Teatro do Gerifalto (subsidiado pelo Fundo de Teatro) dirigido por A. M. Couto Viana. Anos mais tarde, passou a exercer, em exclusivo, o cargo de Director Editorial da Verbo. Em 1963, publicará o livro de poesia religiosa O Segundo Dilúvio e, em 1995, A Jangada Aérea. A sua produção poética é mais rara do que os seus trabalhos dentro da dramaturgia infantil. Escreveu numerosas peças infantis, designadamente pequenas peças para teatro de Fantoches. Ele próprio representou as suas peças de teatro de Fantoches, nas secções de teatro infantil da Mocidade Portuguesa e da Companhia Nacional de Educação de Adultos. Entre outras, destacamos as peças infantis escritas no ano de 1950, ainda em Viana do Castelo, como o «O Feiticeiro Infeliz» e «A Cigarra e a Formiga». Neste ensejo, lembramos ainda «A Viola Mágica», «Dependurado da Lua», «O Natal do João», «O Príncipe Sapo», «O Valente Gondalim», «O Relógio Mágico», etc. Deixou, entre outros inéditos, poemas e peças de teatro infantil. Faleceu, numa modesta casa, em Queluz, no dia 18 de Junho de 2003. A Imprensa Nacional - Casa da Moeda publicou a sua Obra Poética (poesia publicada) em 2005.
(fonte)

1 Comentários
Comments:
Sou Fernando Henrique Guerne de Lemos de Passos Silva, filho de Fernando Zamith de Passos Silva, que assinava as suas obras literárias por Fernando de Paços.
Quero deixar aqui claramente expresso: o meu pai não era fascista!!! Exijo que a referência à sua pessoa seja retirada deste site fascista!
 
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