quarta-feira, junho 10, 2009
Do Presidente aos Nacionalistas | Junho de 2009
(carta de José Pinto-Coelho)
Saídos agora das Europeias 2009, quero agradecer a todos os que de alguma forma se empenharam nesta campanha, com especial relevo para o empenho incansável e prestação superior do nosso cabeça de lista, Humberto Nuno de Oliveira!
A candidatura de Humberto Nuno, não só confirmou as expectativas nele depositadas pela Comissão Política Nacional, com além disso, superou aquilo que poderíamos esperar. Muito obrigado ao Humberto e a todos os que se envolveram neste acto eleitoral!
Quero agradecer também, em meu nome e dos dirigentes do partido, aos mais de 13 mil portugueses anónimos que, com o seu voto, em nós depositam confiança e mais do que isso, esperança! Muito obrigado!
A cada acto eleitoral o PNR tem conhecido sempre um crescimento. Isso é inegável e são os números que o ditam.
Perante o crescimento de 60% face às Europeias de 2004, uns poderão dizer que é curto, outros acharão satisfatório, outros ainda, acharão um bom resultado. É natural que assim seja. Os diferentes sentimentos e pontos de vista correspondem fatalmente às expectativas que cada um construiu.
Mas tal discussão, legítima, enreda-nos apenas em aspectos subjectivos que acabam por ser ultrapassados pela objectividade dos números…
Pessoalmente, encarando as sucessivas subidas como cenário único, reconheço que esta ficou aquém daquilo que esperava. Esperava que a subida fosse mais acentuada. Mas as coisas são o que são e o caminho é em frente.
Mas importa também reflectir nas dificuldades objectivas que encontramos nesta luta desigual e tê-las em linha de conta: o desequilíbrio que nos distancia em termos de meios e visibilidade dos partidos poderosos é gigantesco; a diferença de implantação no terreno, de tradição e fidelização de voto que nos separa dos partidos históricos de mais de três décadas, é enorme; a desigualdade de tratamento por parte dos media que nos distingue de todos os restantes partidos, envolvendo-nos sempre num clima de alarme social por sermos os únicos que enfrentamos com coragem o sistema, é notório.
Perante tais desigualdades indesmentíveis é evidente que a nossa subida a cada acto eleitoral é feita a pulso e à custa de muito suor e sacrifício. É um David contra Golias: sempre o soubemos! Sempre foi assim!
Deixando para trás considerações de opinião e de subjectividade, uma coisa é certa e objectiva: a nossa luta não esmorece e não se confina a actos eleitorais. Não temos essa visão redutora da política. A nossa luta é por Portugal e pelos portugueses que nos queiram seguir e que, de forma gradual, vão aumentando em número apesar de todas as dificuldades.
Trabalhemos pois para isso!
Um trabalho aturado, de fundo, virado para as pessoas, a começar por aquelas que já estão connosco, é imperativo!
Assim, e a par dessa prioridade que é a importância do trabalho a prazo e com raízes profundas, movidos como sempre pela força anímica da missão, pelos laços de camaradagem e pela convicção das nossas causas, estamos já mobilizados e em pré-campanha para as legislativas que aí vêm depois do verão.
José Pinto-Coelho, 9 de Junho de 2009
Saídos agora das Europeias 2009, quero agradecer a todos os que de alguma forma se empenharam nesta campanha, com especial relevo para o empenho incansável e prestação superior do nosso cabeça de lista, Humberto Nuno de Oliveira!
A candidatura de Humberto Nuno, não só confirmou as expectativas nele depositadas pela Comissão Política Nacional, com além disso, superou aquilo que poderíamos esperar. Muito obrigado ao Humberto e a todos os que se envolveram neste acto eleitoral!
Quero agradecer também, em meu nome e dos dirigentes do partido, aos mais de 13 mil portugueses anónimos que, com o seu voto, em nós depositam confiança e mais do que isso, esperança! Muito obrigado!
A cada acto eleitoral o PNR tem conhecido sempre um crescimento. Isso é inegável e são os números que o ditam.
Perante o crescimento de 60% face às Europeias de 2004, uns poderão dizer que é curto, outros acharão satisfatório, outros ainda, acharão um bom resultado. É natural que assim seja. Os diferentes sentimentos e pontos de vista correspondem fatalmente às expectativas que cada um construiu.
Mas tal discussão, legítima, enreda-nos apenas em aspectos subjectivos que acabam por ser ultrapassados pela objectividade dos números…
Pessoalmente, encarando as sucessivas subidas como cenário único, reconheço que esta ficou aquém daquilo que esperava. Esperava que a subida fosse mais acentuada. Mas as coisas são o que são e o caminho é em frente.
Mas importa também reflectir nas dificuldades objectivas que encontramos nesta luta desigual e tê-las em linha de conta: o desequilíbrio que nos distancia em termos de meios e visibilidade dos partidos poderosos é gigantesco; a diferença de implantação no terreno, de tradição e fidelização de voto que nos separa dos partidos históricos de mais de três décadas, é enorme; a desigualdade de tratamento por parte dos media que nos distingue de todos os restantes partidos, envolvendo-nos sempre num clima de alarme social por sermos os únicos que enfrentamos com coragem o sistema, é notório.
Perante tais desigualdades indesmentíveis é evidente que a nossa subida a cada acto eleitoral é feita a pulso e à custa de muito suor e sacrifício. É um David contra Golias: sempre o soubemos! Sempre foi assim!
Deixando para trás considerações de opinião e de subjectividade, uma coisa é certa e objectiva: a nossa luta não esmorece e não se confina a actos eleitorais. Não temos essa visão redutora da política. A nossa luta é por Portugal e pelos portugueses que nos queiram seguir e que, de forma gradual, vão aumentando em número apesar de todas as dificuldades.
Trabalhemos pois para isso!
Um trabalho aturado, de fundo, virado para as pessoas, a começar por aquelas que já estão connosco, é imperativo!
Assim, e a par dessa prioridade que é a importância do trabalho a prazo e com raízes profundas, movidos como sempre pela força anímica da missão, pelos laços de camaradagem e pela convicção das nossas causas, estamos já mobilizados e em pré-campanha para as legislativas que aí vêm depois do verão.
José Pinto-Coelho, 9 de Junho de 2009
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