terça-feira, outubro 06, 2009
A campanha é todos os dias
As campanhas eleitorais são como fogo de palha. Os entusiasmos gerados pelas campanhas vão-se tão depressa como vieram. Todos conhecemos o fenómeno dos entusiasmos que despertam nessas alturas, e que passadas estas logo desfalecem como balões furados.
Diga-se aliás que em geral os resultados das campanhas dependem pouco das campanhas (por exemplo, os nacionalistas costumam ser nos períodos das campanhas muito melhores do que no resto do tempo).
Porém, normalmente não é nas campanhas eleitorais, nos curtos períodos das campanhas eleitorais, que se decidem as votações. Geralmente foram decididas já antes, ao longo do tempo. Os votos dependem de muitos factores e circunstâncias, e o que conta em política não são as campanhas, é o que está entre as campanhas. O que é difícil é existir todos os dias, e não fazer dez dias de epopeia.
O que mais importa a quem queira fazer política é pensar o trabalho político em profundidade, estar presente no dia a dia das pessoas, entrar com naturalidade e familiaridade no círculo de referências habitual de cada um, de modo que na altura da campanha esta seja apenas um aceno cordial a amigos e conhecidos - e não o surgir repentino de uns desconhecidos que aparecem só nessas ocasiões a pedir o voto.
As campanhas eleitorais decidem-se a todo o tempo depois de findar a última e antes de começar a próxima. Só não se decidem no tempo oficial de campanha - aí as pessoas, justamente, têm muito mais dificuldade em acreditar, sobretudo nos intermitentes da política, aqueles que lhes aparecem só nessas ocasiões e nunca ninguém viu antes a propósito de nada.
Diga-se aliás que em geral os resultados das campanhas dependem pouco das campanhas (por exemplo, os nacionalistas costumam ser nos períodos das campanhas muito melhores do que no resto do tempo).
Porém, normalmente não é nas campanhas eleitorais, nos curtos períodos das campanhas eleitorais, que se decidem as votações. Geralmente foram decididas já antes, ao longo do tempo. Os votos dependem de muitos factores e circunstâncias, e o que conta em política não são as campanhas, é o que está entre as campanhas. O que é difícil é existir todos os dias, e não fazer dez dias de epopeia.
O que mais importa a quem queira fazer política é pensar o trabalho político em profundidade, estar presente no dia a dia das pessoas, entrar com naturalidade e familiaridade no círculo de referências habitual de cada um, de modo que na altura da campanha esta seja apenas um aceno cordial a amigos e conhecidos - e não o surgir repentino de uns desconhecidos que aparecem só nessas ocasiões a pedir o voto.
As campanhas eleitorais decidem-se a todo o tempo depois de findar a última e antes de começar a próxima. Só não se decidem no tempo oficial de campanha - aí as pessoas, justamente, têm muito mais dificuldade em acreditar, sobretudo nos intermitentes da política, aqueles que lhes aparecem só nessas ocasiões e nunca ninguém viu antes a propósito de nada.
0 Comentários
Comments:
Enviar um comentário
Blog search directory