sexta-feira, dezembro 11, 2009
HOMO ECONOMICUS
Há pelo menos uma convicção que as correntes ideológicas que actualmente se debatem pelo poder, das mais liberais às mais socialistas, não hesitam em partilhar. Pode chamar-se-lhe o primado da função económica.
Esse pressuposto condiciona depois todas as concepções sobre o Homem e sobre o Estado que tais ideologias difundem.
O Homem fica a ser irremediavelmente concebido como um produtor e um consumidor. Escapa a essas visões do mundo tudo o que nele é irredutível a essa dimensão – que é afinal aquilo que nele é específico, próprio, singular.
E quanto ao Estado, este é sempre visto à luz de fins, económicos, que nunca podem ser fins últimos, fins em si.
Aquilo que deveria ser apenas meio, instrumento, sai absolutizado, com esquecimento de tudo o mais.
Nada há nessas ideias que transcenda o estômago e a mercearia.
Esse pressuposto condiciona depois todas as concepções sobre o Homem e sobre o Estado que tais ideologias difundem.
O Homem fica a ser irremediavelmente concebido como um produtor e um consumidor. Escapa a essas visões do mundo tudo o que nele é irredutível a essa dimensão – que é afinal aquilo que nele é específico, próprio, singular.
E quanto ao Estado, este é sempre visto à luz de fins, económicos, que nunca podem ser fins últimos, fins em si.
Aquilo que deveria ser apenas meio, instrumento, sai absolutizado, com esquecimento de tudo o mais.
Nada há nessas ideias que transcenda o estômago e a mercearia.
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