segunda-feira, maio 02, 2011
Apresentação de "Salazar e a revolução", de Mircea Eliade
Na SHIP, quarta-feira, dia 4 de Maio, às 18 h., no Salão Nobre
Na sede da Sociedade Histórica da Independência de Portugal, no Palácio de Independência, no Largo de S. Domingos ao Rossio - ao lado do início da Rua do Coliseu - realiza-se na próxima Quarta o lançamento oficial desta importante obra.
OS CAPÍTULOS DO LIVRO
Portugal no século XIX | Os eruditos e a revolução | As lutas partidárias | O regicídio e a implantação da República | “Balbúrdia sanguinolenta” | A ditadura de Sidónio Pais | A guerra civil | Salazar: de Santa Comba a Coimbra | Salazar: estudante e professor em Coimbra | Salazar: um dia no Parlamento… | A revolução de 28 de Maio de 1926 | Salazar: ditador das Finanças | Uma revolução espiritual | O Estado salazarista | Quinze anos mais tarde…
«Mircea Eliade (Bucareste, 1907 - Chicago, 1986) é hoje universalmente reconhecido como a maior referência na história e pensamento sobre as religiões. Professor na Sorbonne e na Universidade de Chicago e doctor honoris causa pelas maiores universidades europeias, publicou algumas das mais citadas obras nesta área do saber, como, por exemplo, Tratado da História das Religiões, O Mito do Eterno Retorno, Aspectos do Mito e esse trabalho incontornável intitulado O Sagrado e o Profano. Afirmou-se ainda como um grande romancista e novelista, com mais de vinte títulos de ficção dados à estampa, o que lhe valeu abalizados prémios literários. Antes de atingir esse patamar de extraordinária notoriedade, porém, talhou o seu percurso de aprendizagem com diversas viagens e estadas mais longas em alguns países, como a Índia, a Inglaterra e Portugal. Entre 1941 e 1945 permaneceu em Portugal como diplomata da embaixada da Roménia, entre Cascais e Lisboa. Fascinado pelos princípios estruturais do Estado Novo e pelo seu líder, acreditando que deveriam ser estes os ideais a seguir também pela sua Roménia, escreveu este livro em 1942.
Esta obra foi publicada por iniciativa e com a orientação científica do CLEPUL – Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e foi coordenada por Carlos Leone, José Eduardo Franco e Rosa Fina.
O CLEPUL considerou ser uma falta grave não trazer a lume, em língua portuguesa, este livro que, tendo sido escrito por um dos pensadores mais influentes do século XX, é imprescindível para compreender o Estado Novo e o seu impacto nas elites intelectuais e políticas, nacionais e estrangeiras.»
(Trechos da Notas do Editor» no site:
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