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quarta-feira, maio 18, 2011

CONTRA OS «3 PATETAS», O VOTO LIVRE E DE PROTESTO ÚTIL, NO PNR 

Estamos perante uma situação limite: finalmente, é a sério!Pense-se» o que se pensar, vote-se o que se votar, tal não vai ser relevante, de facto. Hoje já não são os portugueses quem manda em Portugal, e os Nacionalistas não se devem iludir.
É uma espécie de ilusão, a de quem se preocupa com a hipótese de Sócrates continuar, e julga que, para o evitar, há que votar na «AD». Ganhe quem ganhar não haverá qualquer diferença relevante: quem governa é a Agenda da UE/FMI e Portugal está sob tutela apertada! A situação é de tal forma terrível que não há, de momento alternativas. Essa é, se não houvesse mais, uma razão de fundo para não haver perdão para com aqueles que nos conduziram a «isto»: os «3 Patetas», O PS, o PSD e o CDS, ao longo das últimas três décadas. Os eleitores não lhes deviam dar nada. Porém, as ilusões têm muita força, e os eleitores já mostraram muitas vezes o que«valem»... Assim, o que aqui nos importa não são os «eleitores» mas a atitude que os Nacionalistas devem assumir, e os Portugueses Livres com consciência bastante.
Se, para nos vermos livres de um aldrabão, tivermos de votar noutro aldrabão a escolha está feita. Para quê «males menores», que nem sequer são muito menores? Ainda não esquecemos do 'Caso Portucale'...E de tantas outras porcarias de que os «centristas» deviam ter vergonha. O oportunismo «direitista» de Paulo Portas é notório - e só se engana quem quer. A ingenuidade e a impunidade com que a «direitinha» o encara deu-lhe para incluir nas listas defensores notórios do 'Aborto' e do 'Casamento gay'...Também o Passos Coelho se revelou uma nulidade, no que toca à sua capacidade mobilizar o país para vencer esta situação. Nem as sondagens consegue vencer. É mais um «homem de plástico». Devemos evitar ilusões e, mais, acabar com as ilusões à nossa volta.
Quanto ao desempenho efectivo, nenhum deles tem autoridade moral para exigir sacrifícios para ajudar a resolver uma situação com a qual, eles e os seus partidos foram cúmplices durante demasiado tempo, incluindo o breve consulado de Santana Lopes, outro trapalhão... As pessoas não são assim tão estúpidas. A «solução mobilizadora» dos «3 Patetas» não vai «funcionar», simplesmente. As pessoas podem 'votar', mas não acreditam - e só uma atitude colectiva, consciente e activa poderia ser decisiva. O apoio da «sociedade civil» é indispensável, dizem. Mas não vai existir com os «3 Patetas»! E da «esquerda» nem falar: irrealista e ainda mais demagógica que o Pinóquio, afunda-se pelas mesmas razões. São todos culpados, por acção ou omissão.
Não temos a mínima hipótese de condicionar o que quer que seja quanto à atitude do eleitorado. Porém, se não podemos influenciar decisivamente a eleição ou o derrube de Sócrates, podemos, isso sim, dar expressão mais relevante à existência eleitoral de uma força assumidamente Nacionalista, para além de todas as suas carências e insuficiências. Devemos exprimir de uma forma inequívoca a nossa oposição ao sistema, como um todo, já que toda esta encenação não passa de uma fraude... E nem vale a pena falar de «tácticas» e «prioridades» quando o essencial não está feito e o próprio PNR ainda está nos primórdios...Mas, entretanto, o PNR, tornou-se um símbolo, e o facto de se votar nele não implica qualquer «identificação», que o voto ainda vai sendo secreto. É uma oportunidade para muitos independentes e habituais abstencionistas de fazer um Voto de Protesto Útil – porque inequívoco. Então, não devemos ficar em casa, sem dúvida, nem votar «em branco»: isso é inútil.
Esta é uma orientação para os Nacionalistas, como tal, e para todos os que já se libertaram mentalmente dos «esquemas». Temos de ser 'Orgulhosamente Nós', primeiro, antes do mais. O resto, virá depois, pelas nossas mãos que, aliás, estão limpas!. E não é de «eleições» que se trata. Há um longo combate para desenvolver, iniciativas, manifestações, esclarecimento político, chegar a mais pessoas, tornar o Movimento nacionalista relevante, para além do PNR e dos pequenos grupos. As «tácticas eleitorais» só interessam quando se pode tirar algum proveito disso. Até lá, não devemos «dar» nenhum voto aos Inimigos da Nação, falando claro e direito. Não lhes devemos dar nada. Podemos e , devemos preparar o momento em que lhes haveremos de tirar tudo! Para já, Há que votar PNR como um sinal inequívoco da nossa revolta. «Por Portugal - E mais Nada».

Vítor Luís

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