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sexta-feira, julho 06, 2007

Um comentário meu 

E pegando no assunto também eu lá deixei uns dizeres. Estes:

Quanto à "Alameda Digital", a verdade é que a mesma poderia ser a primeira de outras revistas digitais, a concretizar por cada grupo ou corrente de pensamento que sinta que também tem algo a dizer no debate de ideias contemporâneo.
Que não existam outras, cada uma a afirmar a sua especificidade, é o que se lamenta. Quanto aos blogues: é possível que exista realmente uma crise, até por cansaço dos principais protagonistas.
Constata-se que foi há quatro anos que nasceram o "Aliança Nacional", o "Nova Frente", o "Sexo dos Anjos", o "Ultimo Reduto".
E depois houve uma revoada deles, a maioria de vida curta.
Mas quatro anos é muito tempo.
Relembro que todos os estudos sobre a blogosfera, nacionais e internacionais, afirmam que a média de vida dos blogues não excede os três meses.
Trata-se portanto de um meio caracterizadamente precário, para não dizer efémero.
Agora, como em outras alturas, o que há que encontrar são formas de chegar ao público, ao menos o que interesse em cada momento. Sobre quais sejam essas formas não se pode ser dogmático.
Blogues, foros, páginas pessoais, portais, sejá lá o que for para encher a web de conteúdos nacionalistas - tudo me parece útil.
E fora da rede, naturalmente, é preciso reforçar a institucionalização (quero dizer a criação ou o desenvolvimento de instituições de todo o tipo onde se faça sentir uma presença e uma opinião nacionalistas).
Essas coisas têm que correr paralelamente.
A organização e a formação e difusão de opiniões e ideias.
Sem a organização, a mera produção intelectual será inconsequente, e sem esta toda a organização estiola e definha por falta de alimento. Uma organização que não representa nada fecha, mais tarde ou mais cedo.
Por isso repito: as coisas têm que correr paralelamente.
Como é óbvio, as pessoas a encarregar-se disso não serão as mesmas. Umas têm vocação para uma tarefa e outras para outras. Uns têm disponibilidade para alguns efeitos, outros têm gosto e entusiasmo por outras missões.
O que é preciso é aproveitar os contributos de todos, e integrá-los de uma forma harmoniosa, para que sejam convergentes na dinamização de um verdadeiro "movimento" (um movimento social, de ideias e de opinião, que não se reduza a uma das parcelas. Não é só um partido, uma associação, umas revistas, uns blogues, militantes, simpatizantes, etc. etc. Tem que ser isso tudo e mais o que houver).

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3 Comentários
Comments:
Em termos práticos, concretos e reais, o que trouxe de novo a tal "blogosfera nacional", além de alimentar o ego de quem a produz?
Que evento, associação, estudo, medida, dossier, proposta, lei, ou outra coisa qualquer do género, é que ofereceu ao tal "movimento nacional"?
A blogosfera parece um mini-concurso para se descobrir quem é o mais humorado, o que escreve com menos erros, o que disserta de forma mais elitista, o que tem o melhor arquivo de livros com pó.
Coisas concretas, que interessem à vida das pessoas, o que há?
Não serve dizer "o livro do Bruno", porque o livro é propriamente o blogue em formato de papel. Nem serve dizer a campanha do Bruno, porque ele coloca-a no blogue, não a produziu por haver este.
Por acaso dois ou três "bloguistas" já se juntaram para estudar a nova lei da nacionalidade, por exemplo?
Por acaso dois ou três "bloguistas" já se juntaram para analisar as estatísticas do crime?
Por acaso dois ou três "bloguistas" já se juntaram para discutir o ambiente?
Por acaso dois ou três "bloguistas" já se juntaram para catalogar ou valorizar o património histórico?
Digam-me apenas que trouxe de novo a blogosfera senão alimentar o ego de cada um.
Ah, ficaram a saber mais coisas sobre o Julius Evola, pois, isso é muito importante. Não se manquem que não é preciso.
 
Continuando:

É que tudo aquilo dá trabalho, pois é, mas deixar uns comentários não custa nada. Não é nova a crítica ao praguejador que do seu sofá diz mal do seu clube de futebol e dos políticos sem excepção mas que nada faz para mudar a sua - e a dos outros - vida. É a vida.
 
Já se sabe que quem escreve só o faz pelo ego, afinal ler, analisar, partilhar ideias e conhecimentos não custa nada! A malta alimenta tanto o ego que até tem convicções que não pode partilhar com a maior parte das pessoas com que se relaciona, sob pena de passar por extra-terrestre ou direitista fanático. Valham-nos os finos psicólogos que nos tiraram o retrato com tanta presteza!
 
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