sábado, março 31, 2007
O grande e horrível crime
Conferência de Imprensa: o Cartaz "Basta de Imigração"
Obrigado pela vossa comparência. Boa noite!
Convidei-os para esta conferência de imprensa a fim de fazer um balanço acerca de toda a polémica desencadeada em torno do nosso cartaz de propaganda política.
O nosso objectivo, ao colocar um único cartaz - pago exclusivamente com contribuições extraordinárias dos militantes – num ponto nevrálgico de Lisboa, insere-se num grande e continuado esforço, iniciado há um ano e meio, de dar a conhecer o PNR a todos os portugueses.
Estamos perfeitamente conscientes de que existe em Portugal - à semelhança do que sucede em outros países europeus – um imenso espaço político que é nosso. Nem precisamos de o conquistar pois ele existe, mas simplesmente não conhece a existência do PNR. Ninguém pode votar naquilo que não conhece. Daí que de nada serve aos nossos inimigos desprezarem-nos de modo arrogante, reduzindo-nos à expressão dos 10.000 votos alcançados em 2005 quando ninguém nos conhecia.
Estamos a trabalhar arduamente para chegarmos ao conhecimento dos Portugueses alcançando assim o “Objectivo 2009”: darmos voz a dezenas de milhares de portugueses, representando-os na Assembleia da República!
A colocação deste cartaz inseriu-se pois nesse objectivo, dando-nos a conhecer através de uma bandeira que nos é cara: o problema da imigração!
Fizemo-lo com a plena consciência de que seria polémico, forte e incontornável perante a opinião pública. Fizemo-lo perfeitamente dentro da lei!
O PNR tem todo o direito de defender os seus pontos de vista e não aceita ter que travar um combate político atado de mãos e pés. Não temos medo dos donos e patrões da cartilha politicamente correcta! Sabemos que estamos a ser porta vozes de centenas de milhares de portugueses dizendo em voz alta, com coragem, aquilo que cada vez mais portugueses dizem em surdina no seu dia-a-dia.
Para quê este ataque cerrado e hipócrita a opiniões diferentes? Para quê inventarem de modo grosseiro mensagens inexistentes?
Se alguns precisam de tudo explicadinho aqui vai uma imagem comparativa: imagine-se que o PNR fazia um cartaz com o tema “Basta de Privatizações”. Estaríamos com isso a atacar todas as empresas privadas ou a sua existência? Claro que não! Estaríamos sim a atacar políticas cegas, injustas e suicidas que provocam graves danos.
É exactamente isso que diz o nosso cartaz. Não estamos contra os imigrantes nem contra a imigração, já que esta é uma realidade normal de todos os lugares e de todos os tempos. Estamos sim contra as políticas imigracionistas de portas abertas que promovem uma invasão massiva e tanto prejudicam os portugueses.
Estamos contra as políticas dominantes que entendemos falaciosas e manipuladoras das consciências impedindo a existência de quem pensa de forma contrária e de quem queira defender o mais elementar princípio de justiça: Portugal tem que cuidar dos portugueses em primeiro lugar.
A imigração massiva apenas favorece os capitalistas selvagens que nos dominam e prejudicam o povo, os trabalhadores e as famílias portuguesas.
A ideia do cartaz foi deixar uma mensagem e tentar abrir uma discussão sobre toda a problemática da imigração. No fundo foi isso que irritou os donos das “amplas liberdades” e patrões da democracia do “politicamente correcto”. Está aberta a discussão mesmo que ela se faça às mesas dos cafés ou durante as refeições familiares. Foi uma autêntica pedrada no charco!
O “terror” dos donos do sistema – no fundo – não é contra o cartaz. É contra o crescimento do PNR pois já prevêem que terão que levar com militantes nacionalistas sentados no parlamento ao lado deles. Aqui é que reside a questão e não tenham dúvidas.
Temos recebido inúmeras mensagens de apoio no mail do Partido e em fóruns de discussão e caixas de comentários da comunicação social na Internet.
Em contraste, todos os políticos do sistema - responsáveis pela desgraça nacional e autistas perante o descrédito popular, manifestado na crescente abstenção eleitoral – vêm a terreiro pedir democraticamente a extinção do PNR por lhes ser incómodo.
O Sr. Deputado Manuel Alegre parece estar saudoso dos tempos do PREC ou do grupo de Argel, os senhores deputados comunistas do PCP e BE devem ainda sonhar também com os tempos do PREC, eles que contam entre os seus quadros com elementos das organizações terroristas como a ARA, o PRP-BR ou as FP-25. Têm sempre dois pesos e duas medidas. Aplaudiram o Mário Soares quando amnistiou os criminosos das FP-25 mas pedem a cabeça do PNR que defende Portugal e os portugueses. Vá-se lá saber porquê.
Portugal está dominado por uma ditadura do pensamento único, imposto pela cultura e pelos partidos esquerdistas na Assembleia de República. E o centro-direita, inútil e medíocre comporta-se com total subserviência perante a esquerda dominante. Todos eles, todos!, são responsáveis pelo estado caótico em que se encontra Portugal. Todos responsáveis pela falta de esperança e de futuro sentido pelos portugueses.
Faz falta na Assembleia da República, uma força Nacionalista que enfrente sem medo nem papas na língua a esquerda, a extrema-esquerda e os ditadores do pensamento único.
Esses, não temendo o debate com os frouxos do centro direita, temem isso sim, o debate com os Nacionalistas, só isso explica que o SOS-Racismo e o ACIME tenham recusado à última da hora a sua presença no debate promovido na passada 4ª feira pela TV Recorde quando souberam da presença do PNR no estúdio.
Lamentamos profundamente e denunciamos este clima atentatório contra a liberdade de expressão, que esse sim, viola o artigo 37º da Constituição Portuguesa. Aí já os hipócritas deputados esquerdistas e seus acólitos do centro-direita não se preocupam com a constitucionalidade das acções. Esses preferem agarrar-se ao famigerado artigo 46º, que imposto por uma vergonhosa mentalidade marxista, entra em contradição com o teor dos artigos que o antecedem.
Não posso concluir sem uma referência para a escandalosa e impune destruição do nosso cartaz.
De novo cai o verniz dos campeões da liberdade e da tolerância.
Então a destruição de propaganda política não é um crime? Onde estão agora os zelosos democratas, defensores das amplas liberdades? Claro!... Dois pesos e duas medidas bem ao jeito da ditadura do pensamento único.
O PNR sabe que vai crescer desmesuradamente porque os portugueses merecem ser representados por um partido corajoso que se preocupa com eles em primeiro lugar!
Os nossos inimigos também sabem disso e estão a ficar desorientados.
Acabou-se a impunidade das políticas anti-nacionais. Acabou!
O PNR vai-se bater sempre por Portugal e pelos Portugueses!
José Pinto-Coelho
(Presidente)
Lisboa, 30 de Março de 2007
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sexta-feira, março 30, 2007
ACCA LARENZIA
quinta-feira, março 29, 2007
Precisamos de mais!
quarta-feira, março 28, 2007
DUX MEA LUX
Me ne frego
Manlius
Livraria Bizantina
Dia 28 de Março
Escrever a História todos os dias
domingo, março 25, 2007
Primeiro, filosofar
Para além do acidental, a procura do permanente.
Participem!
Etiquetas: filosofia
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sábado, março 24, 2007
Um comentário sobre o filme "300"
A perspectiva cinematográfica de Hollywood
Com extensa campanha publicitária (para isso capital não falta) o filme norte-americano "300" pretende retratar a luta heróica dos gregos nas Termópilas mas, fiel à tradição, não consegue mais que uma farsa, não só porque confundem o local do combate com um matadouro municipal, como pela sinopse que diz :
"(…) a sua coragem e o seu sacrificio encorajaram o povo grego a unir-se contra os exércitos persas e a fundar a democracia."
Ora bem, a batalha do desfiladeiro das "Termópilas" tornou-se célebre pela heróica defesa proporcionada pelos espartanos e pelo seu rei Leónidas, massacrados pelos persas que não permitiram sobreviventes, mas (pergunta pertinente)… que tinham a ver os espartanos com a "democracia"?
Na verdade… absolutamente nada, ou seja, eram adversários resolutos da democracia, regime politico existente em Atenas (desde as reformas de Clistenes em 508 EP) e que aí vigorou até à sua abolição em 322 EP…
Como se pode afirmar que o comportamento heróico dos espartanos, em 480 EP, "encorajou o povo grego … a fundar a democracia", se esta já existia em Atenas há cerca de 28 anos, para desaparecer no século seguinte?
A manipulação demagógica da História é já um dado adquirido pela cinematografia "made in USA" e é sabido que a demagogia é uma das principais caracteristicas do regime democrático. Aliás, foi uma das principais causas da sua dissolução em Atenas, onde durou 186 anos! Quanto durará entre nós?
A batalha do desfiladeiro das Termópilas, um emblema da resistência do povo grego, traduz antes de mais o espírito de sacrificio dos espartanos, um exemplo para os democratas de Atenas. No ponto mais alto do desfiladeiro, no cume de Kolonós, onde se desenrolou o derradeiro episódio da resistência espartana, foi erigido um mausoléu onde se pode ler uma inscrição do poeta Simonide de Céos (556-467 EP):
"Vai, viajante, dizer a Esparta que aqui jazemos, fiéis às suas leis"!
Fiéis às leis de Esparta… não às de Atenas!
Afirmar que os espartanos morreram em defesa da democracia é um despropósito, um desatino e um disparate!
Aliás, o facto de se produzir um filme "histórico" (não, este não é do Spielberg) em que os iranianos (persas) atacam a Europa… nas actuais circunstâncias terá sido mera coincidência?
Felizmente, a mediocridade da realização, a indigência dos diálogos e o ridículo dos acessórios, retira credibilidade a semelhante manipulação da História!
O público, que corre entusiasmado a ver semelhante vacuidade, produz dois tipos de reacção: uns sentem-se burlados e recordam a mãezinha dos produtores da "coisa", outros, mais intelectualizados, "até gostam" e interrogam-se sobre se a Grécia já existiria antes de que os "yankees" inventassem o "chewing gum"?
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sexta-feira, março 23, 2007
Portugal
quarta-feira, março 21, 2007
Pela Vida
http://www.caminhadapelavida.org/
http://www.antiaborto.blogspot.com/
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Parabéns
Para visitar e apoiar todos os dias.
E que nunca por vencidos se conheçam!
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Sobre as tentativas de cooperação entre os movimentos europeus
«Le dépassement du nationalisme, seuls les nationalistes peuvent le faire»
“A ultrapassagem do nacionalismo, só os nacionalistas podem fazê-la”.
(Maurice Bardèche)
16 e 17 de Dezembro de 1934, em Montreux (Suíça). Congresso dos fascismos europeus; 13 países representados; presença de A. Fonjallaz et G. Oltramare (Suiça), Eion O’Duffy (Irlanda), Marcel Bucard (França), Vidkun Quisling (Noruega), Ion Motza (Roménia), Georges S. Merkouris (Grécia), Ernesto Giménez Caballero (Espanha), etc. Na sua moção final, o Congresso reconhece por quase unanimidade Mussolini como o “fundador e chefe do fascismo internacional”.
1949, em Londres. Criação da Frente Europeia de Libertação, baseada na “Proclamação de Londres” do americano Francis Parker Yockey. Os três fundadores são F.P. Yockey, Guy Chesham e John Anthony Gannon. A Frente estará activa até 1954, publicando o boletim “Frontfighter”.
Março de 1950, em Roma. Primeiro congresso da oposição nacional europeia (9 países representados, com Per Engdahl pela Suécia e K.H. Priester pela Alemanha).
Maio de 1951, em Malmöe. Congresso fundador do Movimento Social Europeu (entre 60 e 100 delegados de 8 países europeus, entre os quais Oswald Mosley, Maurice Bardèche, Per Engdahl, K.H. Priester, G.A. Amaudruz, Jean-Robert Debbault e Ernesto Massi).
Setembro de 1951, em Zurich. A linha “dura” separa-se do MSE e funda o NOE (Nova Ordem Europeia); os líderes são, entre outros, o francês René Binet e o suíço G.A. Amaudruz.
1959, em Uppsala (Suécia). Colóquio internacional que termina com a publicação de uma declaração comum: a “Mensagem de Uppsala”.
Março de 1962, em Veneza. Convenção por iniciativa de Oswald Mosley. Participação de delegados britânicos (Mosley pelo Union Movement), alemães (Adolf von Thadden pelo Sozialistiches Reichspartei), franceses, belgas (Jean Thiriart pelo Mouvement d’Action Civique) e italianos (Giovanni Lanfre pelo Movimiento Soziale Italiano). À saída da convenção, é adoptada uma Declaração Europeia e é decidida a criação de um Partido Nacional Europeu.
1963: fundação do movimento “Jeune Europe” por iniciativa do belga Jean Thiriart, adoptando uma orientação muito anti-capitalista e anti-americana (o movimento edita a revista “La Nation Européenne” de 1965 a 1969). Thiriart permanecerá muito activo até 1969, estabelecendo contactos com países comunistas ou não-alinhados (Baas iraquiano, resistência palestiniana, Egipto, Roménia, etc.) e encontrando-se com governantes como Peron, Nasser, Ceausescu e Chou En Lai. Thiriart abandonará os seus esforços em 1969 e o movimento desaparecerá pouco depois.
5 e 6 de Abril de 1969, em Barcelona. X Congresso do NOE com 60 delegados de 7 países europeus, entre eles o suíço G.A. Amaudruz e o general croata V. Ljuburich.
13 de Maio de 1970, em Paris. Comício do movimento francês “Ordre Nouveau” na Salle de la Mutualité, com numerosas figuras da oposição nacional francesa, e com a presença de delegados europeus, nomeadamente dos italianos do MSI e o líder sueco Per Engdhal.
28 de Março de 1976, em Lyon. Encontro internacional sob os auspícios do NOE.
8 e 10 de Abril de 1977, em Barcelona. XIII Congresso do NOE.
1979: a “Eurodireita”. Lista comum para as eleições europeias (com Blas Piñar pela Espanha, J.L. Tixier-Vignancourt pela França e Giorgio Almirante pela Itália).
1991: fundação da Frente Europeia de Libertação (ELF, que retoma as ideias do americano F.P. Yockey), por Marco Battara (Itália), Christian Bouchet (França) e Juan-Antonio Llopart (Espanha). O ELF adopta uma orientação paneuropeia e “nacional-revolutionária” na linha de Yockey, Otto Strasser et Jean Thiriart (falecido em 1992). Um dos seus representantes será o russo Alexandre Douguine, futuro líder “eurasista”.
Dissolvido em 2002, o ELF teve como sucessor o "Réseau géopolitique européen" (Rede Geopolítica Europeia).
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Antes “Cartas de Iwo Jima” que “300”
Numerosos indícios levam a pensar que “300” deverá rapidamente tornar-se um filme de culto para uma parte da juventude da oposição nacional extra-parlamentar francesa.
Pela minha parte, o que conheço já – pelos artigos da imprensa, as reportagens e os anúncios de apresentação – provoca-me um certo mau estar. O tratamento dos factos a meio caminho entre o comic e a heroic fantasy arrasta uma falta de referências históricas e civilizacionais claras e obriga a uma demonização (1) do inimigo. Para resumir, “300” é, do meu ponto de vista, mais um remake dos combates do “Senhor dos Anéis” do que um filme relatando um momento da história da nossa Europa.
Como se sabe, por outro lado, que o responsável pelo cenário e um dos produtores executivos do filme – Frank Miller – é conhecido pelo seu sionismo e a sua defesa do politicamente correcto, não posso deixar de me interrogar sobre um timing tão adequado: o filme saindo no momento mesmo em que Washington e Tel-Aviv desejam mobilizar a opinião pública do mundo inteiro contra o Irão, herdeiro histórico dos Persas. Para falar claro, penso que não é preciso ser grande especialista para compreender que “300” é um filme que se integra perfeitamente na propaganda dos partidários do “choque das civilizações”. (2)
Se a juventude do movimento nacional deve escolher um filme de culto entre os mais recentes aparecidos nos cinemas, “Cartas de ’Iwo Jima” corresponde mil vezes melhor.
Encontram-se nele todos os valores que são os “nossos”: patriotismo, sacrifício de si, concepção aristocrática da vida, etc. Tudo isso sem a caricatura hollywoodesca e o moralismo de “300” e sem a demonização do inimigo.
Julius Evola insistiu longamente nos seus escritos sobre o facto de a raça de espírito prevalecer sobre a raça de sangue. Ver “Cartas de Iwo Jima” reforça-nos essa ideia. Os “nossos”, aqueles que defendem os nossos valores, são os japoneses, os “outros”, o inimigo, são gente da nossa raça… Esta constatação é transponível para a actualidade, em que os “outros” são com frequência racialmente dos “nossos”…
Que seja preciso colocar “os nossos antes dos outros”, sempre foi minha íntima convicção. Mas também estou convencido do facto de a verdadeira clivagem que divide o movimento nacional está nesse ponto, na definição que cada um dá do nosso e do outro.
Notas:
1 – Repare-se por exemplo na presença de monstros e elementos acentuadamente negróides entre os Persas…
2 – Nesta linha pode ler-se no sítio anglófono do apresentação do filme: "Based on the epic graphic novel by Frank Miller, 300 is a ferocious retelling of the ancient Battle of Thermopylae in which King Leonidas (Gerard Butler) and 300 Spartans fought to the death against Xerxes and his massive Persian army. Facing insurmountable odds, their valour and sacrifice inspire all of Greece to unite against their Persian enemy, drawing a line in the sand for democracy. The film brings Miller’s (Sin City) acclaimed graphic novel to life by combining live action with virtual backgrounds that capture his distinct vision of this ancient historic tale."
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terça-feira, março 20, 2007
NOVOPRESS
Votamos para que continue no mesmo ritmo e na mesma direcção. Parece-nos que estão certos.
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segunda-feira, março 19, 2007
Forum Pátria
É essencial multiplicar os focos de irradiação de uma sensibilidade e um pensamento nacionalistas. Todos estão convocados!
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sábado, março 17, 2007
O Seu a Seu Poema
A colectânea poética completa de José Valle de Figueiredo, reunindo os versos que escreveu de 1959 a 2002, foi lançado no passado dia 24 de Fevereiro, numa sessão muito concorrida realizada no Salão Nobre do Palácio da Independência. Edição da Imprensa Nacional - Casa da Moeda, integrada na prestigiada colecção "Biblioteca de Autores Portugueses", a colectânea tem por título "O seu a seu poema" e recebeu o patrocínio da Câmara Municipal de Tondela, terra natal do autor.
Familiares, amigos e companheiros de José Valle de Figueiredo e destacadas personalidades das letras e da sociedade civil marcaram presença, para saudarem o poeta, que foi, pela palavra e pela coerência, uma referência para muitos homens e mulheres da sua geração.
Apresentaram a obra e o poeta, respectivamente, o Prof. José Carlos Seabra Pereira, catedrático da Universidade de Coimbra, e o presidente da Direcção Central da SHIP. Um coro de antigos orfeonistas fez vibrar a assistência cantando o "requiem por Jan Pallach", com música de Manuel Rebanda e letra de José Valle de Figueiredo, do poema com o mesmo nome, de 1969, dedicado ao jovem que se imolou pelo fogo, assumindo o supremo sacrifício em protesto contra a invasão soviética de Praga e a quem foi erigido um singelo monumento no centro da cidade, que se tornou local de peregrinação para jovens de todo o mundo.
José Valle de Figueiredo tem um vasto currículo na área da cultura, tendo presidido ao Instituto Rainha D. Leonor e dirigido vários outros organismos. É também membro do Conselho Supremo e delegado da SHIP no Porto.
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sexta-feira, março 16, 2007
Forum Nacionalista
domingo, março 11, 2007
Alameda Digital
Podem ainda consultar-se os seis números anteriores, correspondentes aos meses de Julho de 2006 a Janeiro de 2007.
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quinta-feira, março 08, 2007
Terceira Via
Forum Portugal
"O patriotismo das emoções e das multidões é certamente mais fácil do que o patriotismo dos deveres serenamente cumpridos. Até porque o primeiro dura o espaço de um acontecimento e o segundo a vida toda."
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Forum Filosofia
"Viver sem filosofar é o que se chama ter os olhos fechados sem nunca os haver tentado abrir."
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quarta-feira, março 07, 2007
Forum Pátria
DADAÍSMO
Quanto ao Expressionismo, reparemos nestas características apontadas por Geneviève Bianquis: «Reclama‑se uma poesia que diga a aspiração colectiva, o borborinho das multidões, a unanimidade dos corações. Que interessa notar os reflexos em nós do inundo exterior? É preciso mas é dizer violentamente o que se passa em nós, o que nos sobressalta e nos rasga: não a impressão, mas sim a expressão; não o exterior, mas o interior; não o efémero e o acidental, mas o eterno e o imutável, o sempre verdadeiro. Sente‑se que se vive num mundo artificial, inteiramente mecanizado e industrializado, dilacerado, por ódios de nações e de classes, onde o coração, o sonho, a paixão sofrem por serem oprimidos e torturados. Não há senão um passo desde aqui até às doutrinas revolucionárias e anarquistas que lançam o anátema sobre o mundo presente e anunciam o advento de um reino de fraternidade entusiástica, de espontaneidade desbordante. Os primeiros expressionistas são, na maioria, socialistas, democráticos, pacifistas, e mais raramente anarquistas. Em nome da poesia, eles atacam o militarismo e o capitalismo, a Igreja e o Estado moderno. Mas a crítica deles nada tem ele crítica racional: ela é de jeito religioso e profético, lírico e furibundo, expande‑se em anátemas, exalta‑se até ao êxtase, dissolve‑se em frenéticos balbuceios ou em soluços» (6).
O que passou destes dois movimentos para o Dadaísmo? Em primeiro lugar, uma declarada oposição à chamada Cultura, que ele identifica com uma coisa enquistada, bolorenta, anacrónica e formalista, vazia de vida, com algo que é pura erudição e rotina, anemizante repetição do passado; requer‑se uma iniciativa própria e criadora, uma descontingenciação e uma descontracção, um movimento, uma fúria destruidora, irreverente, implacável. Em segundo lugar, busca‑se o natural e o primitivo, aquilo que o Dadaísmo supõe ser a originária e fecunda natureza do homem e residir num certo interior, e na permanência e não no acidental imposto pelo exterior, pelo deformante; julga, assim, que a sociedade e a civilização distorceram ou abafaram o verdadeiro homem e o autêntico valor (embora os dadaístas neguem todos os valores, requeiram a arbitrariedade e imponham o Eu). Se os futuristas atacam uma sociedade, uma cultura e uma civilização atrasadas, ultrapassadas, estáticas, preguiçosas, vazias, os dadaístas enfileiram mais ao lado dos expressionistas e vêm atacar a própria Sociedade (e as suas sociedades: Igreja, Exército, Família, Nação, Estado), a Cultura e a Civilização e ainda os seus produtos, inclusivamente a Arte. Por isso. como diz Rafael Benet, «Dadá não tem estilo; não é nenhum estilo; é, apenas, um estado de espírito. ... Que triste destino o do artista contemporâneo cheio de inchada vaidade, sem princípios, pleno de asco por tudo o que o rodeia, impotente por causa da sua absurda ambição do nada! A invasão literária — da má literatura —, o mau humor contra tudo o que está estabelecido, um informulado desejo de infinito, um asco da vida, um estado de vesania, são as causas do nascimento de Dadá» (7). Tristan Tzara declara que «o movimento é só a materialização do seu asco: que para ele só contam a indiferença activa, a espontaneidade e a relatividade» (8). Ao Dadaísmo «falta‑lhe a esperança; confunde tudo num caos abominável: o bem e o mal misturam‑se...» (7). É uma constante destruição, até de si próprio, é continuamente subversão, negação.
O Dadaísmo só deseja e aceita a vida, mas, por temor ao enquistamento, ao formalismo e à cristalização, confunde a vida com desordem, destruição, ultrapassagem e negação de toda a forma. Deseja a permanência mas não na forma, sim no fluir, na corrente, no ímpeto aniquilador — interiores e anteriores a todas as formas de vida. Por isso, compreende‑se que ataque os géneros, as artes, as ciências, a filosofia, a estética, e seja contra o que está aceite, respeitado ou admirado, contra o que é costume, contra a regra e a ordem. E é esta a razão por que vai buscar — e este o espírito com que vai buscar —, continuando‑os e adaptando‑os, processos e invenções de outros movimentos (cubistas, expressionistas, futuristas). Em vez da civilização, da cultura e da arte, proclama a natureza, a vida, o primitivismo ou a banalidade que fere o artificialismo; em vez do regulamento, da etiqueta e da aprendizagem, requer o desregramento, a confusão, a fealdade e o acaso. Em vez do objecto artístico, o desprezo por ele, o insulto a ele, e o objecto vulgar, de uso comum e de fabrico comum. Trata‑se de corroer, dissolver, desarticular, estilhaçar, misturar, confundir, provocar o absurdo e o caos. A pontuação e as maiúsculas são abolidas ou utilizadas arbitrariamente. Procura‑se obter novidades, efeitos chocantes e recobrar um ingénuo, originário sentido criativo. Para isso, consorciam‑se figuras, materiais, formas e assuntos separados ou inconciliáveis, quer no campo visual (com a fotocolagem e a fotomontagem), quer no campo literário e dos géneros, e até se misturam vários processos (literários, gráficos, plásticos, de movimento, etc.) e também se conjugam pedaços ou totalidades de objectos naturais, de produções artísticas e de produtos de uso vulgar ou utilitário. Perceber‑se‑á, por conseguinte, a razão de ser de obras como estas: A Gioconda, de Leonardo da Vinci, com uns bigodes postos por Marcel Duchamp, (na grande Exposição dadá de Berlim); uma vulgar retrete de louça, com a assinatura de R. Mut, pseudónimo do mesmo Duchamp na 1.ª Exposição de Arte Moderna, em Nova lorque); os desenhos e as madeiras gravadas de Arp, simplificações e combinações essenciais das formas gastas e polidas de conchas e pedras de praia, ou dos ondeados dos troncos.
Se há um espírito comum aos movimentos Dadá em todos os países e localidades há, no entanto, algo que os diferencia. Hausmann diz o seguinte: «As relações entre os diferentes grupos dadás na Alemanha eram nulas e, fora das semelhanças criadas pela época, nós estávamos até 1920 separados uns dos outros por abismos» (9). Por exemplo, e mais vastamente: Os Franceses voltavam‑se para o maravilhoso dos românticos Alemães, para o subconsciente freudiano, para a Alemanha, enfim; os Alemães (embora o grupo de Colónia estivesse mais próximo da atitude francesa) atacavam a Alemanha que a si própria se exalta e pretendiam haver ultrapassado Freud: «Combatemos essa civilização teutónica, opondo‑lhe, não o Nada surrealista-existencialista, mas um mundo recriado por nós e pelos nossos conhecimentos» (10).
Talvez pertencessem ao grupo de Berlim as maiores tendências e autenticidade do Dadaísmo, algo anterior ao movimento declarado e ao nome, algo que continuou posterior a eles, algo que pretende não findar, algo que revela a proclamação (na linha de outra feita por Marinetti): «Ser antidadá é ser Dadá. ...Dadá é a sua própria contra‑revolução». Hausmann elucida: «As nossas intenções, justificadas pelas nossas experiências no domínio da mania e da catatonia, e pela participação dum grande desequilibrado, Johannes Baader, só se podiam manifestar sob a máscara de Dadá. ...Nós havíamo‑nos posto de acordo com Huelsenbeck à sua volta da Suíça, para nos servirmos dele e de Dadá como sapa e base de combate contra a sociedade e os intelectuais, considerando dissolvente a nossa atitude, realizada e vivida» (11).
Como surgiu, porém, o nome Dadá e como se declarou o movimento? A ironia, o ataque e o escândalo tomam, a partir de 1910, cada vez mais lugar nas obras de Duchamp e Picabia, para «edificar a conjura pré‑dadaísta à qual se deverá juntar Apollinaire e que terá por primeiro efeito a ruptura com o espírito de gravidade». Em 1913, eles, pela Suíça e Paris, estão já, de certo modo, elaborando o «complot dadá» em cuja origem está «uma reacção do espírito de infância contra a pressão cada vez mais nítida dos acontecimentos». Em 1913‑14, Duchamp apresenta os seus «ready-made» e com eles chega a Nova lorque em 1915, onde com Man Ray e Picabia desenvolve novas actividades pré‑dadaístas (12).
Hausmann refere‑se à «atmosfera e ambiente protodadá em Berlim: «Desde a declaração de guerra (1914) nós tentávamos revoltar o espírito de escravos do povo alemão». Em 1912, o escritor Franz Jung publicara O Livro do Imbecil (Trottelbuch), «o descaminho interior e a impotência em face dos fenómenos duma vida absurda». Um senhor Johannes Baader, que se evadira do manicómio pela primeira vez em 17 de Setembro de 1899 (aos 23 anos), tomava atitudes de «irrealidade» e toda a sua vida se considerou Jesus Cristo tornado a vir das nuvens do Céu. Numa revista, Die Aktion, que inseria colaboração política e de pintores e escritores vanguardistas, colaboravam também Raoul Hausmann e Franz Jung que se conheceram em 1916. Ambos os autores juntos publicaram vários cadernos e revistas como Die Freie Strasse (A estrada livre), «distribuída gratuitamente para divulgar uma nova psicanálise formulada por Otto Gross». Um comum amigo de ambos, o poeta Richard Huelsenbeck, militar reformado, foi para a Suíça, onde residia outro alemão, o refractário Hugo Ball. Este último e a sua amiga Emmy Hennings «organizavam nesse tempo, no «Cabaret Voltaire», em Zurique, «serões em que se diziam versos, em que pintores apresentavam quadros, desenhos, «papéis colados», e em que se punham em cena espectáculos de dança» (13). A Hugo Ball haviam‑se reunido Hans Arp, (outro alemão, nascido em Estrasburgo) e os romenos Tristan Tzara e Marcel Janco, e então juntou‑se‑lhes Huelsenbeck. O movimento existia já, portanto. E o nome? Marcel Jean conta assim o caso: «Ball e Huelsenbeck procuravam um nome artístico para uma cantora do cabaret e, para isso, abriram ao acaso um dicionário franco-alemão. O primeiro termo que lhes caiu debaixo dos olhos foi Dadá e, então Dadá tomou‑se, não um pseudónimo, e sim o nome do novo moviment0» (12). Era o dia 8 de Fevereiro de 1916. No entanto, quer Tristan Tzara quer Hans Arp reivindicam também para cada um deles a invenção da palavra (12). Ainda nesse ano, publica‑se «Cabaret Voltaire», um volume «artístico e literário, em cujo prefácio surge, pela primeira vez e pela pena de Ball, a palavra DADÁ» (13).
Em Zurique o movimento continua com várias actividades: espectáculos tumultuosos no cabaret; exposições escandalosas em salas de espectáculos; sessões desvairadas, abracadabrantes, de cómico e gravidade. Em Fevereiro de 1917, Huelsenbeck volta a Berlim, e liga‑se a Franz Jung e a Hausmann. Nesse mesmo ano, forma‑se naquela cidade o movimento Dadá. Em Abril de 1918, surge o primeiro Manifesto Dadá em Berlim, assinado por Tristan Tzara, Franz Jung, Georges Grosz, Marcel Janco, Richard Huelsenbeck, Gehrard Preisz, Raoul Hausmann. Entretanto, Max Ernst, que «morrera em 1 de Agosto de 1914», ressuscita em 11 de Novembro de 1918, «como um jovem aspirando a tomar‑se mágico e a descobrir o mito da sua época».
Ao ressuscitar, Max Ernst ligou‑se a Dadá, e, com o seu amigo Baargeld, tornou‑se o animador do movimento na cidade de Colónia (15) e por toda a Renânia. Em Berlim, Baader nomeava‑se Ober‑Dada (Supradadá). Começam a desenvolver‑se várias manifestações dadaístas, individuais ou colectivas, desde o folheto e a exposição até ao cabaret dadá. Na Suíça, Tzara e Arp criam uma dança de urso e, na Alemanha, Hausmann e seus companheiros inventam e apresentam danças como o sixty‑one‑step. Fazem‑se conferências, recitais, uma estranha mistura de arenga e espectáculo. Em Paris, Dadá afecta autores como Cendrars, Picasso, Breton. Atinge, depois Barcelona. Em Portugal, podem considerar‑se dadaístas várias atitudes e obras de Almada Negreiros e Santa‑Rita Pintor. A actividade dadá estende‑se, renova‑se, inova, inventa, ataca. Apresenta esculturas híbridas, poemas fonéticos, fotomontagens, cinema sintético da pintura. Intervém, por vezes, muito ligada ou aparentada com factos políticos. Na Alemanha esteve, desde início, bastante próximo dos comunistas. J. E. Baargeld era um dos corifeus do movimento dadá em Colónia e também do Partido Comunista. Naquela cidade, o periódico do grupo era o jornal comunista Der Ventilador. O dadá John Heartfield era mesmo filiado no partido. Em Novembro de 1918, deu‑se em Berlim a revolução soviética que durou uma semana e que nomeou Huelsenbeck para comissário das Belas‑Artes. Outros dadás, embora não pertencendo ao partido, desenvolviam actividades coincidentes, como certas conferências que, no dizer de Georges Hugnet, «se não eram oficialmente meetings comunistas, militavam acima de tudo a favor da revolução total que Lenine e o Marxismo haviam levado à velha Rússia» (16).
E assim Dadá alarga‑se, desdobra‑se, parte‑se, aniquila‑se, desfigura‑se. Vai influenciar outros movimentos, alguns que o negam, tal como ele negou e atacou os seus ancestrais Futurismo e Expressionismo. Vai tomar nova forma, clássica, moderada e ordenada, no Surrealismo (17). Vai tentar novo e efémero sobressalto no movimento Antidadá de Merck, de Hausmann e Schwitters. Vai ser «um protótipo do Existencialismo» e permitir que Sartre se chame o novo dadá (18). Conforme escreve Rafael Benet, «encontramos associados a Dadá, num período ou noutro, elementos tão heterogéneos como Picasso, Ecgeling, Segal, Janco, Marinetti, Apollinaire, Modigliani, Arp, Huelsenbeck, Kandinsky, Van Rees, Cendrars, Ball, Grosz, Max Ernst, Picabia, Marcel Duchamp, Man Ray, Aragon, Breton, R. Hausmann, Johannes Baader, Eluard, Carl Einstein, Franz Jung, Friedlaender, Heartfield, Kisling, Chirico, Lissitzky, Mondrian, Däubler, Citroën, Paul Dermée, Giacometti, Baumaister, etc.» (19). Produto da nossa época indisciplinada e dividida, sem fé nem hierarquias, produto duma vida angustiosa e dum materialismo que não satisfaz e duma ansiedade febricitante, Dadá é o desespero (menor, em todo o caso, do que o desespero para além do desespero que existe no vácuo anunciado em Samuel Beckett, por exemplo). Dadá é pretensa actividade humana e pseudo‑alegria: nada encontra, porque nada também pode dar.
Goulart Nogueira
Notas:
1 — Raoul Hausmann, Courrier Dada, Le Terrain Vague, Paris, 1958.
2 — Raoul Hausmann, ob. cit., p. 14.
3 — Cf. João Gaspar Simões, A Mentira do Futurismo, in «Diário Ilustrado», Junho de 1959, onde preconceituosarmente se ataca o Futurismo.
4 — Cf. Georges Ribemont‑Dessaignes, Avant Dada, in «Les lettres nouvelles», n.º 32, p. 543: « ... Um dos homens cuja influência se exerceu, visível ou invisível, sobre o estado artístico dum período que se pode situar entre 1905 e 1925».
5 — Manifestos Futuristas, citados por Marinetti, in Futurismo, Enciclopédia Italiana, 1932.
6 — Geneviève Bianquis, Histoire de Ia Littérature Allemande, Libr. Armand Colin, Paris, 1958, pp. 197‑198.
7 — Rafael Benet, Futurismo y Dada, Barcelona, 1949, pp. 19‑20.
8 — Citado por Rafael Benet, ob. cit., p. 20.
9 — Raoul Hausmann, ob. cit., p. 45.
10 — Raoul Hausmann, ob. cit., p. 32.
11 — Raoul Hausmann, ob. cit., pp. 26 e 31.
12 — Robert Lebel, Marcel Duchamp, 1959.
13 — Marcel Jean, Jalons d`Arp, in «Les Lettres Nouvelles», n.º 35.
14 —Georges Ribemont~Dessaignes, ob cit., p. 539.
15 — A. Mezei e Marcel Jean, Sur Max Ernst, in «Les lettres nouvelles», n.º 14, contam, duma das principais exposições dadás em Colónia: «Baargeld exibia o "Fluidoskeptryk", aquário cheio de água vermelha onde estavam mergulhados um despertador, uma cabeleira de mulher e uma mão de madeira. ...A exposição foi inaugurada por uma rapariguinha de primeira comunhão. A rapariguinha recitou poemas de Jakob van Hoddis qualificados pela assistência de obscenos e, depois, fez em cacos o "Fluidoskeptryk" que espalhou o seu sangue falso aos pés dos espectadores indignados. 0 escândalo foi tal que a polícia mandou fechar a exposição».
16 — Georges Hugnet, L`esprit dada en Allemagne, «Cahiers d'Art», 1932.
17 — Henri Peyre, «Que es el clasicismo», Fondo de Cultura Económica, México, 1953, anota: «O mais inteligente e ao mesmo tempo o único excelente historiador da arte contemporânea (René Huyghe) assinalou engenhosa e justamente...... como o surrealismo não é, no fundo, mais do que a imposição da lógica francesa sobre o anárquico dadaísmo de origem estrangeira.».
18 — Huelsenbeck, Manifesto de 1949, citado por Raoul Hausmann.
19 — Rafael Benet, ob. cit.
G. N.
(In Tempo Presente, n.º 6, Outubro de 1959, págs. 20 a 29)
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Argentum - Salve Victoria
Julius Evola: das trincheiras a Dada
segunda-feira, março 05, 2007
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domingo, março 04, 2007
NON
-Somos uma plataforma alternativa de reflexão e acção.
-Pretendemos ser uma força de ruptura no âmbito nacional, num acto de revolta contra o Mundo Moderno, e tudo o que ele representa, da globalização ao consumismo.
-Defendemos uma nova atitude, uma nova estética e uma nova acção, inovadora, jovem e urbana.
-Numa sociedade de pensamento em sentido único, agimos e pensamos em contra-mão.
- Defendemos um Ensino livre das amarras do politicamente correcto, que ensine realmente os jovens a pensar e não apenas a reagir como autómatos.
Um Ensino que não negue aos jovens a sua Cultura e História.
- Criticamos a imigração descontrolada que, para além de explorar os próprios imigrantes, é geradora de insegurança e conflitos sociais.
- Estamos fartos da geração de políticos e pseudo-intelectuais que dominam a nossa
sociedade, para quem tudo o que é português é inferior. Se é inferior é porque a sua geração não soube lutar para que fosse melhor.
- Reconhecemos as nossas limitações e defeitos, já que somos produtos de um Sistema injusto e negligente. Mesmo assim, rejeitamos ser conotados com a geração rasca, como já nos apelidaram. A esses dizemos apenas que, se existem “rascas” entre nós é porque os ainda mais “rascas” da sua geração não os souberam educar.
-Num mundo em ruínas, em que infelizmente vivemos, consideramo-nos jovens desalinhados, porta-vozes de uma nova acção ideológica e transformadora. Temos a consciência que podemos ainda desobedecer ao nosso tempo, já que a História não é um ciclo fechado. Está aberta àqueles que, com determinação e coragem, queiram alterar o seu rumo.
-Vivemos apontados para o futuro, sem esquecer o Passado, renegando todo o tipo de conotações, venham elas de onde vierem. Não buscamos uma repetição infinita do passado, mas sim uma recriação constante do futuro.
Como jovens desalinhados e irreverentes, lutamos contra este Sistema.
Porque enquanto houver vontade, há um caminho, há uma alternativa.
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sábado, março 03, 2007
Mensagem do Presidente do PNR
Sempre soube, perfeitamente, que a FN é uma verdadeira plataforma de convergência dos nacionalistas franceses. Lá, os nacionalistas, com um objectivo comum – a nação francesa e os franceses primeiro – souberam reconhecer o imperativo da unidade, relegando para segundo plano as suas naturais tendências e divergências.
Sob a bandeira nacionalista do Front National vêem-se novos e velhos, homens e mulheres, ricos e pobres, patrões e assalariados, católicos e pagãos, tradicionalistas e revolucionários, skins e engravatados…
A FN é a prova, é a certeza de que a unidade é possível! Só a união faz a força. E eles são fortes. Mesmo muito fortes!
Esta é a lição que temos que aprender: generosidade, inteligência, maturidade, coragem, perseverança, determinação…
Acredito, com o testemunho da minha vida, no nosso crescimento! Mas quanto mais rápido e forte ele se verificar, melhor! O esforço e o peso que recaem sobre uns quantos, deveriam ser distribuídos e potenciados por muitos e os resultados iriam certamente ultrapassar o sonho…
O PNR no futuro terá a força da FN de França. Não duvido!
Mas diante dessa tarefa urgente e imperativa deixo a pergunta: que faz cada nacionalista para que tal suceda? Qual a sua quota parte?
Cada um saberá a resposta…
Ou avançamos todos em conjunto ou, quem não o fizer, será co-responsável pela vitória dos inimigos da Nação.
José Pinto-Coelho
1 Março 2007
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quinta-feira, março 01, 2007
Organizações
Causa Identitária
Movimento Pró-Pátria
Terra Identidade Resistência
Alternativa Portugal
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