sexta-feira, fevereiro 29, 2008
Conferência da Causa Identitária
Caros companheiros e amigos,
«Pensamento global, acção local!», é este o título que consideramos pertinente para o presente evento.
Sejamos precisos: Vivemos hoje, goste-se ou não, numa Era global e globalizada. Nunca, em toda a história do homem, foi possível executar de forma tão simples, prática e eficaz a transmissão de conhecimentos, factos noticiosos e, inclusive, bens materiais. A internet – uma das nossas principais aliadas na divulgação do ideal identitário – é, certamente, aquela que melhor explana este cenário. A globalização é, pois, o resultado de uma necessidade inerente ao homem, em particular o Europeu; explorar o desconhecido, confrontar mundividências, vislumbrar outros horizontes que lhe permitam uma maior lucidez do meio e realidade em que está inserido. Sem essa mesma lucidez, não existe um «destino histórico» que conduza o homem na caminhada pelo progresso do seu respectivo povo, nação e civilização.
Mas afinal, não será a globalização o fenómeno que maior responsabilidade detêm nos males de que padecemos, a saber: “iminvasão”, supremacia económica e dependência diplomática dos EUA, crise demográfica, consumismo compulsivo, ideologias decadentes e niilistas, etc?
Estou em crer que não. A globalização é, como já aludi, uma realidade física incontornável, podendo, contundo, ser moldada consoante as interpretações feitas sobre essa mesma realidade. De uma forma mais simples: A Física Atómica – mero exemplo – não constitui, por si só, um facto «bom» ou «mau» - ela é uma forma de expressão da natureza. Todavia, as suas potencialidades podem, dependendo das realidades político-sociais envolvidas, ser utilizadas de diferentes formas. Desde as ciências biomédicas, no combate a doenças cancerígenas, à construção de bombas atómicas, o espectro é considerável.
Assim, as desgraças que nos assolam diariamente, não responsabilidade directa do fenómeno global, mas antes de uma sua tenebrosa interpretação – que deve ser repudiada e combatida –: O Mundialismo ou, se preferirmos, o Igualitarismo. Este transporta consigo, tudo aquilo que de mais desprezível pode haver na (in)consciência de um indivíduo – rejeição do grupo étnico, cultural e linguístico a que se pertence, em detrimento de uma «civilização mundial». É, assim, recusar (in)conscientemente as realidades regionais, nacionais e continentais que constituem o mosaico global.
Por outro lado, sabemos que o mundo caminha hoje – inexoravelmente! – para os grandes blocos continentais. E essa edificação estrutural, correponderá, por certo, a uma competitividade sem precedentes, expressa na luta por uma certa «hegemonia» política, económica e social. Ora, como podemos nós – Europa – enfrentar essa concorrência, proveniente dos blocos Americano, Africano e Asiático, se se desconhecer os seus métodos e estratégias, resumindo, o “modus operandi” dos mesmos? Tarefa impossível.
Em suma, o nosso pensamento tem de ser «global», não no sentido de obliterar as diversas especificidades identitárias, já atrás citadas, mas sim de compreender que o nosso discurso e acção têm, necessariamente, de ser «dinâmicos», baseados numa leitura cuidada de um mundo cada vez mais polarizado. Este é o ponto de partida – só se enfrenta aquilo que se conhece.
Centremo-nos agora na questão «local».
Para um pensamento «global», não deveria corresponder uma acção, também ela, «global»? A resposta é, novamente, negativa.
Esta acção global, baseada nos mitos do progresso infinito da «humanidade», acarreta consigo um gérmen mortal para as diversas realidades regionais e nacionais, desprezando – em nome da tal «civilização mundial» - os legítimos anseios comunitários e populares.
Actualmente, o Estado é demasiado grande para gerir os pequenos problemas e demasiado pequeno para enfrentar os grandes.
Posto isto, é tão necessário como imprescindível iniciar todo um trabalho local, rumo à autonomia regional. Esta autonomia – baseada na democracia orgânica, municipalista e participativa – é a única resposta que podemos dar às nossas comunidades locais, tão desprezadas pelo centralismo jacobino.
A interligação entre o conceito «global» - bloco Europeu – e «local» - autonomia regional –, será feita através do princípio da subsidiariedade: a todos os níveis, a autoridade inferior não delega o seu poder à autoridade superior senão nos domínios que escapam à sua competência.
O enraizamento local deve ser a chave mestra do nosso trabalho: Recusando as atitudes provocatórias que não merecem o aval do nosso povo, dever-se-á apostar numa vigilância constante a todos os actos antinacionais que se procedam junto da nossa comunidade. A criação de uma rede de associações e clubes de carácter diverso, mas em que possam ser difundidos as linhas gerais do nosso pensamento, trata-se de uma necessidade primordial. A estrutuação deve, assim, ser feita da base para o topo, com o devido respeito pelas realidades locais.
Recusamos veemente a ideia propugnada por alguns, de que a autonomia regional corresponde a «dividir» a nação, causando, com isso, atritos internos não pretendidos. Nada mais falso! O que, de facto, «divide» a nação são as graves desigualdades socioeconómicas e urbanísticas resultantes do totalitarismo jacobino hipócrita. Achar que as grandes decisões políticas «só se fazem» nos grandes centros urbanos, é desconhecer toda a realidade da nossa Polis, para além de uma profunda desconfiança no nosso povo!
Para além disso, a vertente ecológica – que nos é tão cara! – está profundamente ligada à questão regional. A melhoria da qualidade do ambiente, passa, necessariamente, por uma melhor gestão local, com a introdução de redes de energias alternativas e pontos de reciclagem. A título pessoal, estou decidido em seguir o ramo das Energias Alternativas. E, como estudante de tal matéria, sei bem que a sua efectiva aplicação, só pode ser feita mediante uma forte descentralização – de forma a libertar o País da necessidade das fontes energéticas comuns. A construção de regiões «alternativas», isto é, “alimentadas” de forma significativa por fontes ecológicas, não é tão difícil como parece. Mas, para tal, é preciso não nos vergamos à ditadura dos grandes monopólios político-económicos, castradores desta via ecológica.
A nossa acção é, por tudo isto, local.
Resumindo…
O movimento identitário europeu deve fazer:
• Trabalho de estudo ideológico: acções de formação, edição de material formativo (como é o caso da revista, que será seguidamente apresentada), criação de uma rede de blogs/sites informativos, fóruns para troca de opiniões, etc.
• Solidificação das nossas estruturas associativas: contactos periódicos, realização de conferências, acampamentos, encontros anuais, etc.
• Enraizamento local: Despertar as nossas gentes para a necessidade da preservação da nossa identidade etnocultural e linguística, candidaturas locais e municipais, rede de apoio social aos sectores mais carenciados, etc.
Pela nossa parte – Causa Identitária – a disponibilidade para o cumprimento destas metas é total, e estamos dispostos a tomar iniciativa para algumas das mesmas.
Continuaremos empenhados em mostrar que os dogmas que nos são actualmente impostos – imigração maciça, multiculturalismo, economia neoliberal – são corrosivos à nossa mais remota identidade, visto que destroem o nosso alicerce etno-biológico, isto é, aquilo que nos torna um povo único, mesmo com todos os seus defeitos e virtudes.
Anunciamos, aqui, que queremos trabalhar em conjunto, com o Bloc Identitaire, Nissa Rebela, Asamblea Identitaria, Kosovo No Se Vende, mas também com o Alsace d’abord, Lega Nord, Vlaams Belang, Plataforma pela Catalunha e todas as restantes estruturas que lhes estão associadas.
Com estes, queremos construir uma nova forma de se ser e estar: Assumindo a nossa identidade e defendendo vincadamente o etnocentrismo (recusando todavia o racismo primário).
Somos os legítimos herdeiros da civilização europeia! Como pessoas orgulhosas e livres, aceitemos de bom grado essa responsabilidade, mesmo sabendo da magnitude do combate de que enfrentamos. Recusemos, sempre, aquele pensamento que nos diz que «está tudo perdido» ou que «nada se pode fazer».
«As coisas são aquilo que os homens são», escreveu um dia um grande pensador Europeu.
É preciso que cada identitário se torne num novo herói, portador de uma nova estética, de um novo pensar, de um novo agir. Elevemos o estandarte do javali bem alto, reunamos as nossas gentes e, com eles, gritemos:
Liberdade! Liberdade! Liberdade!
0 Comentários
PNR manifesta-se contra independência do Kosovo
Lisboa, 29 Fev (Lusa) - Duas dezenas de militantes do Partido Nacional Renovador (PNR) manifestaram-se hoje, em Lisboa, contra a declaração unilateral da independência do Kosovo, em solidariedade para com Sérvia.
Balões azuis, brancos e vermelhos (as cores da bandeira da Sérvia) espalhados pelo local, algumas bandeiras do partido e uma faixa na qual se podia ler "O PNR está com a Sérvia" constituiam o cenário da acção convocada pelo Partido Nacional Renovador que decorreu no final da tarde de hoje, em frente ao Palácio de São Bento.
Segundo o presidente do PNR, José Pinto Coelho, esta manifestação visa, sobretudo, ser uma acção de solidariedade para com a Sérvia e também um testemunho de sensibilização para a tomada de posição por parte do Governo português relativamente a esta questão.
"É uma acção de solidariedade para com uma nação europeia, a Sérvia, que está a ser vítima da hipocrisia ocidental", disse Pinto Coelho aludindo à União Europeia (UE) e aos Estados Unidos que, no seu entender, estão a desrespeitar a Sérvia, nação soberana, e a apoiar uma afirmação muçulmana no seio da Europa.
"Estão a arrancar o coração da Sérvia", afirma Pinto-Coelho, referindo-se à ex-província do Kosovo e fazendo uma analogia entre este país e Portugal: "É a mesma coisa que nos tirassem agora o Minho e Guimarães".
No que concerne à ausência de uma tomada de posição por parte do Governo português, a quem acusa de pender "para o lado que mais lhe convém", Pinto Coelho afirma que o importante é que seja tomada uma posição seja ela qual for.
Quanto ao futuro do Kosovo, Pinto Coelho assegura que apesar do actual contentamento, os próximos tempos desta ex-província serão "uma desilusão, pois os problemas continuarão a subsistir".
O presidente do PNR fez ainda referência ao encontro que teve quinta-feira com o embaixador da Sérvia, Duska Lopandic, no qual "foi muito bem recebido" e que "correu muito bem".
Segundo Pinto Coelho, está também prevista uma conferência, aberta ao público e ainda sem data marcada, para debater este tema.
Relativamente à baixa adesão a este protesto, o presidente do PNR não se mostrou surpreendido: "O que fica é o simbolismo e a intenção, isto é uma acção de rua nunca esperei mais de 50 pessoas".
O Partido Nacional Renovador, fundado em 1985, é solidário com a Sérvia e assume uma "clara posição" contra a proclamação da Independência unilateral do Kosovo e contra o desmantelamento da civilização ocidental europeia, considerando "esta atitude um mau princípio, um atentado contra a Nação e um acto de violação do direito internacional".
O PNR alerta ainda "para as consequências futuras para a História da Europa" e para o "perigo da kosovização cujo precedente foi agora aberto", segundo se pode ler no comunicado relativo à manifestação de hoje, na página na Internet do partido.
0 Comentários
Alentejo todo
http://avozportalegrense.blogspot.com/
http://evoraterraportuguesa.blogspot.com/
http://nacionalalentejano.blogspot.com/
0 Comentários
Os professores em luta
Em Setúbal, 15.00, Praça do Bocage.
Em Lisboa, 16h00, Instituto Português da Juventude
Em Viana do Castelo, 16h00, Praça da Républica
3 Mar- Leiria, 17.00 horas, na Praça Rodrigues Lobo
4 Mar- Faro, 18h00, frente ao Forum Algarve
6 Mar- Portimão, 17h30, frente à Câmara Municipal
8 Mar- Lisboa, 14h30, Alto do Parque Eduardo VII - Marcha da Indignação
(ver também
http://educar.wordpress.com/
http://sinistraministra.blogspot.com/
http://averdadeacimadetudo.blogspot.com/
0 Comentários
O Canto da Cotovia
"Se antes o eixo da vida se centrava na fé num deus, durante este processo de descrença religiosa do homem ocidental as atenções viraram-se concomitantemente para uma ciência marcada pelo positivismo científico e para a esperança num sistema económico liberal. A primeira, prometia a cura de todos os males e um homem totalmente saudável num mundo onde a ciência e a tecnologia simbolizavam o próprio progresso civilizacional; A segunda professava o direito natural que todos os indivíduos possuem de conquistar riqueza material."
0 Comentários
Assim seja!
"Uma jornada memorável, para recordar pela sua importância e influência que doravante se fará conhecer e sentir. A partir daqui já nada será como dantes, juraram os identitários portugueses."
0 Comentários
William F. Buckley
0 Comentários
A ilusão do saber
“The greatest obstacle to discovering the shape of the earth, the continents, and the oceans was not ignorance but the illusion of knowledge.”
0 Comentários
"Holocaustos"
0 Comentários
Lavar a vista
0 Comentários
A Filosofia como objecto de Pedagogia
“Colocar a filosofia em face do adolescente (e até da criança) é o mesmo que dizer-lhe: ‘Por agora trata de descobrir as muitas virtualidades que trazes contigo; abre os olhos para as tuas melhores vocações espirituais! Não serás tu, porventura, sem saber, um artista ou um homem de pensamento?... Portanto, por agora, procura-te’.”
(Sant’Anna Dionísio, A Filosofia como objecto de Pedagogia)
0 Comentários
PNR recebido na Embaixada Sérvia
0 Comentários
Outro centenário
E passa igualmente o centenário do nascimento de Joaquim Paço d'Arcos, no próximo mês de Junho.
Foi um dos escritores portugueses do século XX mais traduzidos no estrangeiro, tendo alcançado em vida grande notoriedade como ficcionista. O conjunto de obras que publicou sob o título genérico "Crónica da Vida Lisboeta" foi considerado por muitos críticos, quer portugueses, quer brasileiros, fundamental no âmbito da literatura portuguesa. Após a sua morte em 1979, foi praticamente esquecido.
Quem recordará a vida e a obra de Joaquim Paço d'Arcos?
0 Comentários
Mircea Eliade
Perdigão perdeu a pena
"luís filipe menezes quer ‘desgovernamentalizar’ a rtp e portanto propõe-se retirar-lhe a publicidade, ou seja, a única fonte de rendimento não estatal que a empresa tem. como é que nunca ninguém se tinha lembrado desta? este homem, digo-o com toda a frontalidade, este homem (repito) é um génio."
0 Comentários
Fala a experiência
"Como prova a experiência politica, raramente os próprios profissionais de um sector podem ser agentes de reforma desse sector. Normalmente, são agentes de conservação, e de reacção."
Comentamos nós: é verdade; nota-se muito na classe política.
0 Comentários
É compreensível, pá
0 Comentários
Luz à esquerda (II)
"O Manuel Falcão do "A Esquina do Rio" interroga-se hoje no Meia Hora («Que fazer na cultura?») sobre o seguinte dilema:
"O dinheiro existente deve ir para a salvaguarda do património ou para o apoio à criatividade?"Eu respondo em jeito de lógica da batata e com uma contra-interrogação: vale a pena criar algo de novo se não temos depois a capacidade de a preservar e perdurar durante o tempo?"
0 Comentários
Uma luz à esquerda
"Desde o começo das “conversações de paz” morreram cinco israelitas vítimas de ataques palestinianos. No mesmo período, em reacção (quem reage a quem?), foram mortos por Israel 200 palestinianos. A contabilidade macabra é esclarecedora. Mas uns são terroristas e outros não. Uns são bárbaros, outros civilizados. Não pesará a consciência a Olmert: quatro crianças e um bébé são menos cinco futuros terroristas. Não é?"
0 Comentários
Citação
"O essencial é não se deixar impressionar por aquilo que parece todo-poderoso, nem tão pouco pelo triunfo aparente das forças da época. Privadas de ligação com qualquer princípio superior, na realidade estas forças têm um campo de acção limitado."
0 Comentários
Sobre a escola e os professores
"O problema está no Governo, sim, como na Ministra, nos professores, mas também nos pais e nos alunos, vítimas da ausência de uma política mais vasta de protecção e apoio à Familia. Onde pais e alunos possam também eles participar, de facto, na gestão escolar. Não nos interessam remessas de alunos com o 12º. ano tirado quase administrativamente. Ou a existência de um regime de faltas que permita e incentive a falta de princípios de trabalho e de mérito, tão características da dita Escola inclusiva e multicultural. Uma Escola onde se saneia a aprendizagem da Língua ou da Filosofia."
0 Comentários
Outro novo
Apreensões
"A Comissão Executiva da Associação Causa Identitária, por não concordar com a orientação editorial deste espaço, decidiu nomear uma nova administração para o Novopress. Em causa está a atitude independente que até agora caracterizou esta agência de notícias. Em causa está a insistência em dar voz a todos, em mostrar pontos de vista alternativos, em tentar os leitores a pensar pela sua própria cabeça.
Assim, a equipa que durante um ano trabalhou arduamente para que este espaço representasse algo realmente novo e diferente, dá aqui por terminado o seu contributo na luta contra a bovinidade geral, lamentando que o projecto tenha sido interrompido pelos próprios promotores."
1 Comentários
Um novo
Blogues (II)
"A Declaração de Princípios da Ala Liberal é um momento de humor que não fica atrás das bonitas reflexões de Michael Seufert. Aqui não há conservadorismos, nem odes à família, nem tão pouco mensagens de promoção da heterossexualidade. Aqui há apenas um dos momentos de pensamento menos liberal de que há memória.
O "valor do trabalho" que está na Declaração é, toda ela, um hino ao antiliberalismo. O trabalho como dignificador, como elemento potenciador da personalidade, o reconhecimento do mérito, é retirado da doutrina social da Igreja e do Estado Novo."
0 Comentários
Blogues (I)
"Dizem alguns comentadores pagos pelas empresas que professam o politicamente correcto, que o primeiro ministro governa sem medo, como se governar de forma autoritária fosse sinónimo de boa "governança", ou como se o quero posso e mando, servisse para justificar uma política sã, livre do erro, e da mentira. Mas não, ela apenas infere medo aos demais, apenas tenta pôr uns contra os outros. Do que digo, veja-se o ataque generalizado a todas as profissões, com a excepção da profissão de político."
0 Comentários
O português: tristeza e mistério
Nunca é tempo perdido reler o famoso livrinho castanho que a Cinemateca Portuguesa publicou em 1999 sobre o realizador russo Alexander Sokurov. Cada frase do peculiar e genial cineasta – que não gosta muito de cinema mas delira com literatura (Dostoievsky, Faulkner, Thomas Mann, Tchekov) – é uma pedrada no charco de um certo e viçoso pseudo-intelectualismo lourenciano.
Para Sokurov, que não tem pejo em afirmar que os ocidentais são pessoas muito sós e espiritualmente mais doentes que os russos, o tema principal da arte – certamente da sua – é o destino da vida humana. Mas o mais extraordinário e provocador para nós, portugueses, é “ouvi-lo” falar da experiência tida no encontro com Portugal:
"É um país espantoso, talvez o mais misterioso da Europa. Em Portugal há uma qualidade que me impressiona muito, a tristeza. Muitos portugueses foram pessoas geniais. Portugal será dos países onde há mais génios que não são conhecidos. São pessoas tristes que vivem para si, uma qualidade de experiência pessoal que os diferencia dos demais. E um carácter nacional inacreditável. Digo isto por intuição e não porque me baseie em algum conhecimento particular. Vocês têm uma grande quantidade de energia escondida. (...) É muito fácil encontrar portugueses numa multidão de europeus, do mesmo modo que numa multidão de asiáticos é muito fácil descobrir onde estão os japoneses. (...) Quanto mais Portugal se juntar ao espaço europeu maior será a tragédia da cultura portuguesa, ela estará cada vez mais próxima de um estado de choque, porque precisa de dar azo aos seus sentimentos para se desenvolver. É muito complexo. As misturas são muito complexas. (...) As formas artísticas populares são muito complexas. Mas elas existem, estão lá. Por exemplo, se os espanhóis (falo de espanhóis porque estão aqui perto) vos impusessem a sua forma de vida, as suas imagens, a sua cultura, seria um caos. Em termos financeiros e económicos, a união europeia terá muitas vantagens, mas em termos culturais a ideia inspira-me muita desconfiança e alarme, acho que é uma tragédia".
Alguém já descreveu com tanta argúcia a nossa incapacidade de nos darmos a conhecer e a força-fraqueza do nosso ânimo melancólico, hoje em banho-maria, mas com explosivas provas já dadas, como atesta a História? Para não falar do juízo sobre o iberismo...
0 Comentários
quinta-feira, fevereiro 28, 2008
Solidariedade com a Sérvia
Comunicado
www.pnr.pt
O PNR não reconhece a independência do Kosovo, declarada unilateralmente e apoiada por parte da comunidade internacional do Ocidente, já que configura um acto de violação do direito internacional, desta vez contra a Sérvia, nação com a qual o PNR se solidariza e apoia, alertando ainda para o perigo da kosovização cujo precedente foi agora aberto.
Depois da invasão do Iraque, os EUA violam novamente o direito internacional, de modo impune, apadrinhando agora uma “independência” muçulmana na Europa e contando também com o apoio subserviente de vários países europeus. É neste panorama que se observam situações caricatas onde, em manifestações, muçulmanos ostentam a bandeira da “inimiga” América.
Deste modo, ao patrocinarem a independência kosovar, os EUA e a EU, além de desrespeitarem a Sérvia - nação soberana - estão a apoiar a afirmação muçulmana na Europa.
Esta declaração de independência, promovida pelos “polícias” do mundo, além de ilegal e irresponsável, abre uma crise política e diplomática de consequências muito graves e imprevisíveis.
Importa ainda não esquecer que as políticas irresponsáveis de imigração, levadas a cabo pelos países europeus, estão a minar a própria Europa e levarão a que a traição hoje cometida contra a Sérvia venha a verificar-se amanhã contra uma outra nação europeia qualquer.
O PNR responsabiliza assim os Estados Unidos da América e a União Europeia pela traição cometida contra a Sérvia e pelas consequências futuras para a História da Europa, alertando também para o perigo da kosovização em diversos países europeus, nomeadamente em Portugal se continuarem com estas políticas suicidas de imigração.
Comissão Política Nacional
1 Comentários
quarta-feira, fevereiro 27, 2008
Movimento dos Professores Revoltados
Apoiemos as mobilizações dos docentes em defesa do ensino ameaçado pela burocracia socialista:
1 de Março - Lisboa, 16h00, Instituto Português da Juventude (Rua da Polícia)
4 de Março - Faro, 18h00, frente ao Forum Algarve e deslocação à DREALG
6 de Março - Portimão, 17h30, frente à Câmara Municipal
8 de Março - Lisboa, 14h30, Alto do Parque Eduardo VII - Marcha da Indignação
(a acompanhar no Movimento dos Professores Revoltados)
0 Comentários
Não lhe batam mais!
"Isto é literalmente de perder a cabeça. Dói o estado de burrice galopante que tomou conta da liderança do PSD. O que, repito, é grave, é mesmo gravíssimo. O país precisa desesperadamente que o maior partido da oposição de constitua como efectiva alternativa (fiável, credível) à maioria socialista. Com Menezes não vai lá. Este "caso PSD" tem todos os ingredientes para acabar muito mal. Muito pior do que se imagina."
0 Comentários
Da pátria
"Vemos meia pátria a comentar um acórdão do tribunal de contas, um dos tribunais mais políticos que conheci. Pior, só a jurisprudência ideológica do tribunal constitucional. O resto da pátria parece que se prepara para apoiar Obama...É impressão minha ou parece que a choldra lusitana não tem outros problemas... Dão mais importância às eleições made in USA do que ao seu atraso, miséria e tacanhez culturais."
0 Comentários
Quosque tandem?
A questão permanece: quanto tempo mais vai ser preciso para que os militantes do PSD acabem com esta situação que está a destruir o partido? Quem terá a coragem para dar a cara por uma alternativa e denunciar este pântano que se instalou no PSD? Quando será que se vão abandonar os tacticismos serôdios e dizer alto e em bom som, basta?
0 Comentários
Movimento Internacional Lusófono
"O MIL, recentemente criado, mas contando já com mais de quatrocentas adesões, de todos os países lusófonos, é um movimento cívico e cultural, associado à Revista NOVA ÁGUIA (http://www.novaaguia.blogspot.com/), que visa, com esta petição e outras formas de intervenção, defender uma aproximação crescente da vida cultural, política e económica das nações lusófonas, até uma futura União Lusófona. Estamos convictos de que os 240 milhões de falantes da Língua Portuguesa constituem uma comunidade com a vocação de estabelecer pontes entre os diferentes povos e culturas, promovendo uma cultura da paz e da fraternidade à escala planetária. Para isso são necessárias profundas mudanças mentais e políticas. No nosso caso, Portugal precisa de uma nova geração de líderes, cultos e formados dentro dos valores da cultura portuguesa e lusófona, com uma visão ampla e desinibida sobre as potencialidades culturais, políticas e económicas da comunidade lusófona. O nosso problema são as oligarquias de administradores, tecno-burocratas e políticos carreiristas e ignorantes, instalados nos partidos, nos grupos económicos e no estado, que desprezam a cultura e o bem comum e não têm a mínima ideia de um objectivo e uma estratégia para Portugal. O MIL assume-se como alternativa a isso e admite o combate político nesse sentido, quando for o momento oportuno."
P.S.: Se quiser assinar a petição e/ ou aderir ao Movimento, consulte o blogue: http://www.novaaguia.blogspot.com/
0 Comentários
METAPEDIA
A palavra 'Metapedia' é resultante de dois conceitos do grego clássico: 'meta' que significa 'exterior' ou 'para além de'; e 'enkyklios paideia' que significa 'enciclopédia'. O nome tem um duplo significado simbólico:
A Metapedia centra a sua atenção em assuntos que não são geralmente abordados em – entenda-se, que ficam de fora - enciclopédias oficiais.
A Metapedia tem uma finalidade metapolítica, com o intuito de influenciar o debate, a cultura e a perspectiva histórica oficiais.
O projecto está ainda na sua fase inicial, mas a base de dados está a crescer a cada dia que passa e você é honestamente bem-vindo a contribuir para o crescimento desta valiosa e original enciclopédia.
0 Comentários
Metapolítica
A metapolítica situa-se fora e acima da política polítiqueira, a qual se tornou teatral e já não constitui o lugar da política.
Horizontes alargados, flexibilidade, eficácia prática e dureza do "discurso interno" (que se distingue do discurso externo, o qual não trai absolutamente o discurso interno, mas não diz "tudo", adaptando a formulação) são os quatro pilares da estratégia metapolítica."
0 Comentários
“Fiscalidade e Competitividade na Economia Portuguesa”
0 Comentários
PNR-Évora
O http://evoraterraportuguesa.blogspot.com/ solicita a todos os cidadãos dessa área geográfica que se mobilizem e participem activamente, denunciando os problemas da sua rua, bairro ou cidade.
0 Comentários
Solidariedade com a Sérvia
0 Comentários
terça-feira, fevereiro 26, 2008
Lembrando D. Carlos
0 Comentários
Centenário de António Lopes Ribeiro
0 Comentários
PNR na Embaixada da Sérvia
Nesta audiência, os dirigentes do partido manifestarão a solidariedade e apoio do PNR para com a Sérvia, neste momento doloroso em que o desrespeito pelo conceito de nação e pelo direito internacional agride esta nação europeia.
0 Comentários
Terra Identidade Resistência
Dia 9 de Março em Portalegre irá decorrer um almoço nacionalista da TIR.
Informações e inscrições pelo telemóvel 969389258 ou para portalegreresistente@live.com.pt
Em Coimbra, próxima reunião da TIR no dia 15 de Março às 20.00 horas.
Informações pelo email coimbra@resistente.org ou pelo telemóvel 961488375
0 Comentários
segunda-feira, fevereiro 25, 2008
METAPEDIA
0 Comentários
Actualidade do PSD
E eles sabem e não dizem!...
0 Comentários
A conhecer também
O blogue Mos Maiorum, do Projecto Pátria
O Forum do Movimento Internacional Lusófono
0 Comentários
Sobre a conferência da Causa Identitária
Decidi à última da hora estar presente na conferência da CI e não me arrependo da decisão que tomei. Foi um acontecimento bem organizado, num espaço agradável e com documentação de valor. O motivo de maior importância que me levou a estar presente neste evento, a necessidade de esclarecer algumas dúvidas, não saiu gorado. De facto, pude perceber em que consiste a Causa Identitária. Saliento dois aspectos que foram explicados pelo presidente Diogo Canavarro: a CI não é nacionalista (quanto muito terá uma perspectiva nacional à escala do continente europeu) e move-se à margem da lógica partidária (é uma associação cultural).
Dentro da actividade cultural, os intervenientes anunciaram o nascimento de uma revista e fizeram uma apreciação global do trabalho desenvolvido até agora pela Radio Bandiera Nera.
É de enaltecer a energia e capacidade de organização dos identitários, mesmo não concordando com o prisma ideológico que eles sustentam. A solidez do pensamento identitário merece ser discutida noutro tópico e, por isso, cinjo este comentário aos aspectos institucionais e de acção cultural.
0 Comentários
Encontro em Lisboa entre Pinto-Coelho e Eduardo Núñez (Identidad)
0 Comentários
sexta-feira, fevereiro 22, 2008
Perplexidades
0 Comentários
Interrogações
Depois de ter renunciado à democracia há meio século, Fidel Castro renunciou formalmente ao poder em Cuba. Deixa a ilha ao irmão, como se fora um senhor feudal. E os cubanos, quando é poderão renunciar livremente à ditadura?
1 Comentários
TaxiCidade
0 Comentários
Os 150 mil: de promessa por cumprir a fraude política
0 Comentários
Falta futuro
0 Comentários
UM DIFUSO MAL ESTAR
Uma história por contar
A apresentação do livro será feita pelo Professor Doutor Armando Marques Guedes e pelo General Loureiro dos Santos
O tema do livro, que já foi defendida pela Autora em colóquio do Grupo dos Amigos de Olivença merece a atenção de todos, a que acresce o significado e o relevo da sua apresentação no ID - MNE.
0 Comentários
Prémios Culturais da SHIP
Os regulamentos dos prémios culturais estão já à disposição dos sócios e demais interessados, na secretaria e, também, no “site” da Sociedade Histórica da Independência de Portugal.
Relembramos que todos os anos a Sociedade Histórica atribui o “Prémio SHIP – Imprensa Regional”, para artigos publicados na imprensa periódica do ano anterior, que abordem a Identidade Nacional e o “Prémio SHIP – Monografia”, que este ano tem como tema “Padre António Vieira – A Dimensão Cultural da sua imagem”.
De dois em dois anos, sendo este ano o caso, temos também o “Prémio SHIP – Livro” para obras que melhor retratem os valores pátrios.
Aguardam-se os trabalhos, bastando consultar os regulamentos e concorrer.
0 Comentários
Raza Española
Passa na Sala Luís de Pina às 22 horas.
A guerra civil espanhola pelos olhos de quem a viveu. A não perder.
0 Comentários
A parecerística
Para entender melhor leia-se Pareceres a esmo, dinheiro a rodos e O mercado dos pareceres e dos estudos e a corrupção.
O assunto é da maior importância, mas se não quiserem não liguem.
0 Comentários
quinta-feira, fevereiro 21, 2008
A ler, sem falta
Efeito vacina
Uma medida acertada
0 Comentários
Lembrar Lucas Pires
Verduras
Kosovo: Causa Identitária pronuncia-se
As autoridades albano-kosovares anunciaram a declaração de independência unilateral da província em relação ao Estado Sérvio.
Para tal contaram com o reconhecimento imediato dos E.U.A., da Grã-Bretanha, da Alemanha e da França, aos quais se juntarão a breve prazo a maior parte dos governos da U.E., incluído o nosso.
Esta traição à Sérvia, e sobretudo às populações etnicamente sérvias do Kosovo, não deixa de ser dramática para a Europa. A partir deste momento, qualquer região ou país europeu onde as populações alógenas se venham a tornar maioritárias corre o risco de perder parte (ou o todo) do seu território.
Basta recordar que em 1912 os sérvios étnicos constituíam 52% da população da província kosovar. Desde 1999, 200 mil sérvios exilaram-se do Kosovo. E hoje em dia, os albanófonos representam 90% da população (de um total de 2 milhões de habitantes).
É caso para dizer: Hoje o Kosovo e amanhã… a Amadora?
0 Comentários
Um desafio do FORUM PÁTRIA
"Há muitos portugueses sem formação nem opção política que vêm ter connosco à procura de esclarecimentos e bibliografia. O ideal seria fazer um curso com aulas presenciais capaz de introduzir um leigo ao Pensamento Tradicional e Nacionalista. No entanto, para tal seria necessário um espaço com as condições adequadas, material didáctico e nacionalistas disponíveis para ministrar as aulas. Como ainda não dispomos de pré-requisitos suficientes, temos que ser mais comedidos nos métodos a adoptar para a difusão doutrinária.
O que eu sugiro, para já, é uma compilação de textos seminais, capazes de dar a conhecer as noções fundamentais do nacionalismo. Podemos criar uma antologia vocacionada para a Introdução ao Pensamento Tradicional / Nacionalista.
Reparem que a maioria dos textos estão actualmente dispersos pela internet, por alfarrabistas pouco conhecidos e colecções particulares. Um recém-chegado que pretenda dar os primeiros passos tem que proceder a um trabalho de pesquisa muito cansativo e desmotivante. Por essa razão, os eruditos da nossa Causa, caso queiram transmitir os seus conhecimentos, devem munir-se de instrumentos pedagógicos.
Assim sendo, solicito aos utilizadores do Fórum Pátria que coloquem neste tópico links e textos adequados à iniciação ao pensamento Tradicional / Nacionalista. Não se esqueçam que a antologia é dirigida a quem nada sabe sobre o assunto.
Também é importante debater sobre a forma como um leigo deve ser iniciado. Teremos que chegar a um consenso sobre a ordem de leitura dos textos, a selecção das correntes ideológicas que devem constar na antologia, o prefácio mais adequado, a contextualização dos artigos, etc.
0 Comentários
quarta-feira, fevereiro 20, 2008
Notícias da crise
Curtas e boas (II)
Pois é. Com a direita é igual.
Curtas e boas (I)
Mudanças
Desejamos-lhe sorte com esta nacionalização.
0 Comentários
Mos Maiorum
PNR está com a Sérvia
O PNR não reconhece a independência do Kosovo, declarada unilateralmente e apoiada por parte da comunidade internacional do Ocidente, já que configura um acto de violação do direito internacional, desta vez contra a Sérvia, nação com a qual o PNR se solidariza e apoia, alertando ainda para o perigo da kosovização cujo precedente foi agora aberto.
Depois da invasão do Iraque, os EUA violam novamente o direito internacional, de modo impune, apadrinhando agora uma “independência” muçulmana na Europa e contando também com o apoio subserviente de vários países europeus. É neste panorama que se observam situações caricatas onde, em manifestações, muçulmanos ostentam a bandeira da “inimiga” América.
Deste modo, ao patrocinarem a independência kosovar, os EUA e a EU, além de desrespeitarem a Sérvia - nação soberana - estão a apoiar a afirmação muçulmana na Europa.
Esta declaração de independência, promovida pelos “polícias” do mundo, além de ilegal e irresponsável, abre uma crise política e diplomática de consequências muito graves e imprevisíveis.
Importa ainda não esquecer que as políticas irresponsáveis de imigração, levadas a cabo pelos países europeus, estão a minar a própria Europa e levarão a que a traição hoje cometida contra a Sérvia venha a verificar-se amanhã contra uma outra nação europeia qualquer.
O PNR responsabiliza assim os Estados Unidos da América e a União Europeia pela traição cometida contra a Sérvia e pelas consequências futuras para a História da Europa, alertando também para o perigo da kosovização em diversos países europeus, nomeadamente em Portugal se continuarem com estas políticas suicidas de imigração.
Comissão Política Nacional
20 de Fevereiro de 2008
0 Comentários
Ora tomem!
(Platão)
1 Comentários
A melhor do dia
Quanto mais se sabe sobre Sócrates mais se fica com a sensação de que ele é o Armando Vara que chegou a primeiro-ministro.
0 Comentários
Uma delícia
É uma história portuguesa, concerteza. Dava um filme.
0 Comentários
Mais um
(O que nos protege da espanholização é mesmo a exigência legal das 7.500 assinaturas para legalizar novos partidos, digo-vos eu).
0 Comentários
terça-feira, fevereiro 19, 2008
Apoiado!!
Infiltrados no sistema
Para quem não conseguiu assistir à anterior edição da RBN-Portugal/Lusitania Expresso, aqui fica uma síntese das temáticas abordadas:
-Infiltrados no sistema
A revolução cultural precede necessariamente a revolução política. Esta é uma ideia muito importante a ter em conta quando falamos de "infiltrar o sistema". Na maior parte das vezes, é através da cultura que conseguimos movimentar-nos dentro de áreas que de outra forma nos seriam vedadas. Também é através dela que mais facilmente conseguiremos atrair pessoas válidas para o nosso movimento e despertar outras para a situação que vivemos e para a necessidade de agir. Um livro, um filme, uma atitude, uma ideia, fazem mais que extensas agendas políticas ou soluções milagrosas.
-Infiltrar os media
Na sociedade actual, extremamente mediatizada, há que tirar partido dos meios de comunicação social, para fazer passar a nossa mensagem. Para além do trabalho no seio do movimento, mas com expressão externa, como são as publicações, páginas de internet, blogs, os fóruns, devemos aproveitar as formas de entrar nos mass media ao nosso alcance. São simples, baratas e eficazes. Na imprensa escrita podemos participar em jornais que aceitem colaborações ou chegar aos mais conhecidos através de cartas ao director. Na internet, podemos comentar notícias ou textos, ou fazer campanhas através de e-mailing. Na televisão e na rádio, devemos aproveitar programas que aceitem participações telefónicas em directo. São apenas alguns exemplos para começar. Lembrem-se disto: a maior parte das portas vão tentar fechar-se, mas há sempre umas que conseguimos abrir.
-Infiltrar a política
O trabalho em partidos e associações nacionalistas é muito importante e não deve ser descurado. No entanto, no sistema viciado em que vivemos, devemos ter presente que estes não conquistarão o poder político a curto prazo. Assim, paralelamente, há várias formas de infiltrar o sistema. Na escola e na universidade, devemos fazer listas para concorrer às associações de estudantes, ou concorrer em listas independentes, fazendo passar algumas ideias. No plano local, devemos promover e integrar movimentos independentes que defendam interesses concretos da comunidade. No plano nacional, podemos aproveitar alturas em que é possível afastarmo-nos na lógica partidária, como referendos ou discussões sobre grandes temas.
-Infiltrar a escola
Para além do trabalho nas associações de estudantes, que referimos atrás, devemos aproveitar os meios dos estabelecimentos de ensino para promover debates e encontros sobre temas e autores do nosso interesse. Tentar formar ou integrar grupos dentro da escola ligados a áreas específicas. Como por exemplo, grupo de artes, teatro, cinema, rádio, jornalismo, etc. Por fim, devemos também alertar professores para determinados assuntos ou matérias e estimular a discussão de ideias nas aulas.
-Infiltrar a comunidade
Devemos participar na vida da sua comunidade, através dos meios proporcionados pelas câmaras municipais, juntas de freguesia e associações locais. Alertar vizinhos para determinados temas e questões do interesse directo da sua terra. São também muito importantes iniciativas de apoio social que podem ser desenvolvidas localmente em pequena escala, mas com grande sucesso e impacto.
-Postura
Devemos afirmar-nos pela diferença e pelo exemplo, caso contrário nunca seremos levados a sério. Não podemos ter uma postura isolacionista, nem de "dono da razão". Isso apenas fará com que os outros se afastem. Através dos meios referidos conseguiremos introduzir pouco a pouco as nossas ideias em sectores-chave da sociedade, estimulando o debate e a reflexão sobre a tragédia que se abate sobre a Europa, motivando várias pessoas a agir.
-Resultados
Não devemos ser guiados pelos grandes resultados a curto prazo. O nosso combate é demorado e por isso temos que ser pacientes. Não podemos dar valor aos megalómanos que anunciam a "marcha sobre Lisboa" para amanhã e a conquista da Europa para a semana. Objectivos sobredimensionados e totalmente fora do nosso alcance servem normalmente para desculpar a ausência de trabalho. Por mais pequenos que pareçam os resultados conseguidos, são uma vitória. Essas pequenas vitórias completarão o nosso percurso à medida que formos avançando. Como diz um antigo ditado japonês: Mais vale dar um passo, por mais pequeno que seja, do que ficar parado.
O caminho faz-se caminhando. E nós sabemos para onde vamos!
Fonte: Rádio Bandiera Nera - Portugal
(Ouça também Belos e Rebeldes)
1 Comentários
Sopa de letras
Estive a ver as listas eleitorais apresentadas, e queria deixar um apontamento sobre o absurdo em política.
Sem contar com agrupamentos mais localistas, encontram-se candidaturas provenientes dos seguintes grupos políticos da habitualmente chamada "área nacional" (sem preocupações de rigor, juntando uns tradicionalistas e uns nacional-revolucionários).
São eles, ressalvando desde já alguma eventual falta: Alternativa Española, Falange Española de las JONS, Falange Autêntica, Democracia Nacional, España 2000, Frente Español, Alianza Nacional, Nación y Revolución, Partido Família y Vida, Movimiento Católico Español, Comunión Tradicionalista Carlista, Partido Carlista, Partido Unionista Estado de España.
Será a proliferação sinal de vitalidade? Esperemos que sim. Para já não é agradável ver os grupos políticos nacionalistas ao nível de folclóricos e exóticos "ciudadanos en blanco", "partido antitaurino", "partido positivista-cristão", ou "associacão cannábica" (como será ter menos votos do que o "partido dos não-fumadores"?). Lembra-me o Rodrigo Emílio a comentar como a gloriosa Falange já então lhe aparecia dividida em "falange, falanginha e falangeta"...
Mas aguardemos. E saibamos tirar lições.
1 Comentários
Tradição Integral
0 Comentários
Prisões de Abril
Achologia
Anti-aborto
Rede blogosférica nacionalista
Isto é que é uma rede!!!!
0 Comentários
segunda-feira, fevereiro 18, 2008
Esta é que é a verdadeira!
Podem ler aqui, também aqui, e também aqui, e aqui..
0 Comentários
Resistência Verde
0 Comentários
Nacionalistas livres
Rodrigo Emílio
Novo blogue
Identitário
0 Comentários
C'est grrrave, c'est excessivement grrraveee!!!
0 Comentários
Constatações
0 Comentários
Lição de História
São geralmente precisos pelo menos dois terços dos cidadãos para legitimar uma Constituição (a menos, claro, que se chame “Tratado de Lisboa”).
Já para fazer letra morta desta e genericamente ignorá-la, basta uma percentagem muito inferior desses cidadãos e a apropriada campanha de relações públicas.
0 Comentários
Boa pergunta
Por quanto mais tempo conseguirá José Manuel Durão Barroso permanecer em silêncio sobre o dossier do Casino de Lisboa?
0 Comentários
Crueldade do dia
A inteligência nata de Telmo Correia tem falado por si ao longo dos tempos (afinal não é qualquer um que consegue perder um Congresso do PP como ele perdeu para Ribeiro e Castro) mas, mesmo assim há limites...
0 Comentários
Outros dois para ler
E a seguir um Café Da Insónia, "não aconselhável aos politicamente correctos nem aos bem pensantes carregados de pruridos diversos".
0 Comentários
sábado, fevereiro 16, 2008
Há Direita
E uma fidelidade para toda as épocas: Terra Portuguesa
E para concluir... Suck and Smile!
0 Comentários
sexta-feira, fevereiro 15, 2008
Forismo
Continuam o Forum Pátria, o Terceira Via, o Forum Nacional...
0 Comentários
Liberdade Nacional para transformar Portugal!
Pode também verificar-se aqui.
0 Comentários
Notícias dos Açores
Quatro forças partidárias sem representação no Parlamento açoriano e várias personalidades independentes estão a desenvolver "negociações" com o objectivo de constituir uma coligação nos Açores para concorrer às eleições regionais deste ano, foi hoje anunciado.
O presidente do Partido Popular Monárquico (PPM) nos Açores adiantou à agência Lusa que os contactos estão a ser desenvolvidos "desde há cinco meses" entre os monárquicos açorianos, o Partido da Terra, Partido Democrático do Atlântico (PDA), Partido da Nova Democracia e ainda "várias personalidades independentes" para projectar a criação de uma coligação eleitoral.
"A ideia é constituir uma frente ampla de partidos, não representados no Parlamento açoriano, que concorreram às últimas eleições legislativas e autárquicas açorianas, integrando diversas personalidades na área ideológica central", explicou Paulo Estêvão, avançando que está agendada para o final do mês uma reunião em Ponta Delgada para "acertar pormenores".
Segundo o dirigente do PPM/Açores, o encontro em São Miguel vai reunir os representantes dos diversos partidos envolvidos no processo, para conseguir o consenso necessário com vista ao acordo político e programático.
Paulo Estêvão justificou que a força política, em estudo, terá uma dimensão "suficientemente ampla para poder aspirar à eleição de deputados" no parlamento açoriano, tendo em conta a possibilidade aberta pela nova lei eleitoral, que "criou um círculo regional que recupera e aglomera todos os restantes".
"Com a nova lei eleitoral vamos ter 10 círculos: as nove ilhas, mais um círculo regional", explicou o presidente do PPM/Açores, garantindo que existe, assim, "uma hipótese real e credível" das forças políticas de menor dimensão elegerem deputados ao Parlamento açoriano.
0 Comentários
Aborto: contra o processo de substituição demográfica
Na passagem dos seis meses da entrada em vigor da chamada "lei do aborto", o PNR repudia veementemente o balanço positivo do governo e o regozijo do Director Geral de Saúde (o mesmo que apoia a actuação persecutória da ASAE) que se diz muito satisfeito.
Em termos práticos são mil abortos por mês! Mais de um por hora! É um genocídio silencioso!
Mas ninguém pergunta quanto é que o Estado investiu em programas de apoio pré ou pós natal. Ou quantos centros de apoio às mães solteiras abriram. Não se discute sobre quantas crianças nasceram nem se questiona os miseráveis apoios à natalidade existentes em Portugal.
Por outro lado, sabe-se é que a imigração não pára de aumentar e que as verbas destinadas ao acolhimento dos imigrantes são consideráveis.
Gastam-se importantes verbas do erário no acolhimento de imigrantes e na promoção do aborto, substituindo-se assim os portugueses por imigrantes e apostando-se nesta "opção" genocida.
Uma sucessão de governos, que tem optado por deixar morrer o seu Povo inventando desculpas como "os portugueses não querem ter filhos" (não querem ou não podem?) e tudo fazendo por substituí-lo por outro, são autênticos inimigos da Nação.
Assim, pode dizer-se que o processo de destruição em curso avança a todo o vapor e poucos parecem importar-se com isso. Mas com o PNR, que não se cansa de combater esta mentalidade de destruição nacional, os portugueses sabem que a defesa de uma verdadeira política de natalidade e de investimento na família é uma prioridade nacional.
0 Comentários
Portugal dos Pequeninos
"O que me interessa é chamar a atenção para o estado de crise moral em que nos encontramos."
É o Portugal dos Pequeninos, um dos melhores blogues portugueses. Assim dá gosto ler.
0 Comentários
quinta-feira, fevereiro 14, 2008
Pátio das Comédias
Como exemplos podem apontar-se o Corta-Fitas, o Causa Nossa e o Câmara Corporativa.
Sobre os assessores escreve um jornalista:
Diga-se que o grupinho de assessores do Governo, escondidos no nome "Abrantes", é pago do nosso bolso e com o dinheiro dos nossos impostos e passa o dia a atacar a oposição, a comunicação social e tudo o que mexe. O grupinho de assessores até se dá ao luxo, como já disse há dias, de fazer sugestões ou dar dicas ao Presidente da República.
Sobre os jornalistas dizem os assessores:
Paulo Pinto de Mascarenhas é uma fraca figura que faz parte da criadagem do Dr. Portas. Ideologicamente, já foi tudo e mais alguma coisa: agora, como o amo, é liberal. Politicamente, tem vindo numa correria louca, atrás do Dr. Portas, desde a extrema-direita até ao “centro-direita”. Não se sabe onde acabará. (...)
O Francisco Almeida Leite é outro rapaz diligente. Mas nestas coisas de dar despacho aos press releases exige-se mais do que transpiração. O grupo folclórico de Marques Mendes parece que terá cortado relações com o FAL, porque este foi pouco subtil no apoio dado a Menezes nas últimas directas no PSD.
E discursa um político, como só mesmo um político:
"Boas notícias: Está confirmado. O crescimento económico relativo a 2007 excedeu o previsto (1,9% contra 1,8%), o que compara com 1,3% em 2006, terminando o ano em subida (2%) e deixando perspectivas animadoras sobre a capacidade de resistência à crise financeira internacional."
0 Comentários
Nas bancas
Ainda não li, pelo que não posso falar do que lá vem. Mas deve ser interessante, ao menos o Vasco Pulido Valente a comentar "os vícios do cinema independente"...
Entretanto, ao ver a imagem da capa sobre o Regicídio, não resisto a uma forte recomendação: não deixem de ler o "DOSSIER DO REGÍCIDIO - O processo desaparecido", livro de Mendo Castro Henriques e outros, recentemente lançado. Longe de ser uma obra oportunista, e vazia como tantas que sofrem do mesmo pecado, é efectivamente um trabalho original, de extraordinário valor quer pelo conteúdo quer pela forma. Indispensável, para quem gosta de história e de política. Leiam, que vos digo eu.
0 Comentários
Se não tinha nada para dizer porque insiste em fazer que diz alguma coisa?
Tenho andado bem acompanhado no silêncio pela Inês. Ela pelas suas razões, eu pelas minhas. Coisas da vida, diria sabiamente o povo. Mas a verdade é que me deixei arrastar para este antro e não queria deixar mais tempo em branco o meu cartão de agradecimento e temor: Senhores, eu não sei se sou digno de estar em vossa companhia. Mas dizei uma só palavra e a minha alma não ficará parva. Ou então não digam nada.
Não sei dizer mal do Governo tão bem como vocês. Não sei dizer tão bem os males do mundo. Não sei contar nem cantar tão bem as suas maravilhas. Não penso como pensarão uns ou outros, e se calhar às vezes até nem penso. Ao menos venho aqui dizer que existo. Não sou um garimpeiro da Net como muitos de vós, e no momento em que escrevo nem sei se vou ser capaz de publicar isto convenientemente – se o estiverem a ler, é porque afinal ainda consigo aprender a arranhar línguas, e peço que partilhem um pouco da minha excitação por isso. A página que se me abriu contém imensos botõezinhos que não faço ideia para que servem,e expressões (”slug”, “tag”, “categorias”, “trackbacks”) que não faço ideia do que significam. Mas cá estarei sempre que a tanto me ajudarem engenho e arte.
Obrigado, bem hajam e seja o que Deus quiser.
(Este rapaz tinha mais jeito para o rugby, garanto-vos eu).
0 Comentários
Passos trocados
Curiosamente enquanto o BE se institucionaliza vemos as suas franjas radicalizarem-se: os manifestantes que na semana passada acorreram a salvar o Grémio da ordem de despejo ou que no passado Agosto destruíram um campo de milho ainda irão aos próximos acampamentos de Verão do Bloco?
(Nem todos podem ir para assessores no Parlamento ou na Câmara de Lisboa...)
0 Comentários
Liberais, precisam-se!
0 Comentários
Está no papo!
1 Comentários
Abortos
Participei na campanha e fiz parte dos vencidos. Escrevi então que há derrotas que nos honram. O referendo mostrou, sobretudo do lado do "não", a força de movimentos independentes dos partidos, saídos da sociedade civil e dispostos a bater-se por causas.
Um ano depois, é possível fazer um balanço?
(leia-se a oportuna reflexão de Pedro Picoito, um ano depois).
0 Comentários
Perguntar não ofende
Paulo Morais acusa o legislador abertamente de concussão. Genericamente. Acusa alguns escritórios de advogados de ajudarem os legisladores e de propósito deixarem alçapões na lei para depois darem pareceres e ajudarem os particulares, seus clientes, contra o Estado.
Na AR, actualmente, há 51 advogados. Alguns vêm de bons escritórios. No Porto e em Lisboa. No Porto, são conhecidos. Em Lisboa, idem.
Paulo Morais acaba de os acusar de corrupção. Assim mesmo. Paulo Morais está plenamente de acordo com Marinho e Pinto, neste aspecto.
Que pensará disto, Jorge Neto? António Vitorino? E já agora, para que o espectro político se alargue um pouco mais, que pensará Pina Moura, citado como tendo referido que " a ética republicana era a lei"? E Vital Moreira? E outros que sustentam este governo?
0 Comentários
Sociobiologia
A sociobiologia é uma ciência maldita e seu fundador, Edward O. Willson, tem sido vilipendiado e acusado de tudo e mais alguma coisa pelos seus críticos por ter tentado ligar alguns aspectos do comportamento humano aos genes. (...)
À luz da razão, porém, as teorias de Wilson não ofendem e nem sequer surpreendem. Todos conhecemos famílias de génios, como os Mozart, e estamos prontos a aceitar sem quaisquer reservas que a descendência humana pode herdar os talentos dos progenitores. Ora pela mesma lógica deveríamos aceitar despreocupadamente que os descendentes também podem herdar tendências para comportamentos menos sociáveis.
0 Comentários
Imagine-se
Pacheco Pereira fala disto como um ambiente pastoso, irritado e sem esperança.
0 Comentários
quarta-feira, fevereiro 13, 2008
de Castro e Quadros Ferro
Caminhos do Pensar
PNR acusa PCP de mentir aos portugueses
Desta feita, vem esse partido comunista vangloriar-se de uma “vitória” e de uma demonstração de força e firmeza que teria contribuído para o recuo do Tribunal Constitucional ao suspender a exigência de prova de que os partidos têm um mínimo de 5.000 militantes.
Os comunistas do PCP vêm assim iludir as pessoas, com as suas habituais mentiras, dizendo que a convocação da “Marcha – Liberdade e Democracia” convocada para dia 1 de Março foi um importante contributo para a suspensão da Lei por parte do TC.
Em resposta a essa infâmia o PNR vem assim repor a verdade com as seguintes considerações:
1. O PCP aprovou a lei e, em concreto, este artigo que impõe a existência de 5.000 filiados, sendo por isso tão responsável como os restantes quatro partidos com assento na Assembleia da República na aprovação dessa iníqua lei;
2. O PCP não revelou a menor sensibilidade perante esta ameaça de extinção administrativa de vários partidos políticos não se dignando receber ou, ao menos, responder ao pedido de audiência por parte da “plataforma dos partidos sem representação parlamentar”;
3. A sensibilização da opinião pública e das diversas instituições políticas bem como a consequente suspensão e provável alteração da lei, deve-se exclusivamente à pronta intervenção e combate dos partidos sem representação parlamentar.
Deste modo, o PNR condena o vergonhoso aproveitamento político e a hipocrisia habitual do PCP.
Comissão Política Nacional
10 de Fevereiro de 2008
0 Comentários
terça-feira, fevereiro 12, 2008
Belas Artes
Sem esquecer as páginas pessoais de outros artistas já aqui destacados:
http://pedroespanhol.blogspot.com/
http://neoartes.blogspot.com/
http://catalogodeilustracao.blogspot.com/
http://anaritaborges.no.sapo.pt/
http://ncb.no.sapo.pt/
0 Comentários
Opiáceos
Estado Sentido
0 Comentários
Sobre a Actualidade da Ideia de Pátria
1) A questão da actualidade e da importância
Antes da questão da “actualidade”, dever-se-á discutir a questão da “importância”. Se não considerarmos importante a “ideia de Pátria”, fútil será discutir a sua “actualidade”. Se a ideia de Pátria não fosse importante, como para nós é, o facto dela não ser uma ideia actual, como manifestamente não é, não seria para nós motivo de lamento, mas de regozijo.
2) Porque é importante a ideia de Pátria?
A importância da Pátria denota para nós a importância da Cultura. O que “une” os portugueses, se é que ainda algo une, é isso: a pertença a uma mesma Pátria, ou seja, a uma mesma Cultura histórica. Se ela não existisse, de facto, nada haveria que realmente “ligasse” os portugueses. Decerto, não é essa uma Cultura unívoca. O seu sentido histórico pode ser discutido. A nosso ver, aliás, só se devem discutir assuntos importantes e, nessa medida, a Pátria pode e deve ser discutida.
3) Porque não é actual a ideia de Pátria?
A nosso ver, para além de algumas razões conjunturais, a ideia de Pátria deixou de ser actual pela extremação do individualismo contemporâneo. As pessoas, cada vez mais, recusam o que as liga, valorizando antes, até ao extremo, o que as separa – e por isso caracterizou José Marinho a nossa época como a “época da cisão extrema”. Também por isso, a política, cada vez mais, parece reduzir-se a uma mera gestão económica, sem qualquer Horizonte. Não que essa gestão económica não seja importante. Simplesmente, não é isso o que faz de um conjunto de pessoas uma real comunidade. Para que isso aconteça, o elo não pode ser apenas económico – tem que ser, sobretudo, cultural. Sem esse elo maior, de resto, qualquer sociedade se desagrega, em particular uma sociedade materialmente pobre, como a portuguesa.
4) Porque, não sendo uma ideia actual, deverá de novo sê-lo?
Trata-se, em última instância, da sobrevivência de Portugal, da nossa própria sociedade. Se o que liga os portugueses é apenas o Estado, se tudo se resume à questão dos impostos e das reformas, se a ideia de Pátria passou de vez à História, então vale mais, desde já, fechar a porta e apagar a luz. E integrarmo-nos, de vez, na Espanha. Viveríamos, materialmente, bem melhor…
0 Comentários
Destaques para hoje
Citação:
(...)ter como princípio "A CULTURA PRIMEIRO" não significa defender “apenas a Cultura” ou que “só a Cultura nos interessa”. Muito menos abdicar de ter uma intervenção cívica, inclusive no plano político.
Significa perceber é que no plano da Cultura que, em primeira instância, tudo se joga.
Como escrevi há pouco num comentário, quem tem a ascendência na Cultura acaba, mais cedo ou mais tarde, por ter a ascendência em tudo o resto: Política, Economia, etc.
Basta olhar para a História, para a nossa própria...
0 Comentários
Clarificar a direita em Portugal
A chamada direita portuguesa com representação parlamentar, O PSD e o CDS, esteve em dois dos três últimos governos em Portugal. Os resultados foram de tal modo maus que ainda hoje, passados mais de dois anos, a tal direita parlamentar está à procura de si própria. Perante este descalabro a esquerda aproveitou para se instalar no poder e continuar um processo iniciado no 25 de Abril com a imposição das suas "transformações" sociais e culturais na sociedade portuguesa.
A única forma da direita conseguir retomar o seu papel de charneira na sociedade portuguesa é permitir uma clarificação do que é a verdadeira direita quer em termos de ideias quer em termos de grupos que a compõem. O que falta para conseguir esta clarificação? Falta vontade para o fazer e para ultrapassar os receios de não conseguir chegar ao poder.
O PSD, com o Prof. Marcelo Rebelo de Sousa à cabeça, tenta há anos e a todo o custo evitar qualquer clarificação sobre o que é a direita em Portugal. Porquê? porque sabe que só tem a perder com esta clarificação. O PSD junta debaixo do mesmo tecto pessoas que não são de direita com pessoas de direita, socialistas democráticos e sociais democratas com liberais, e populistas, oportunistas com "tachistas" e outros que tais. O problema do PSD é que é um partido sem real substância ideológica e que tem pouca gente com mas muita sem qualquer tipo de substância. Isto explica como é que Santana Lopes chegou ao poder em Portugal. O PSD e os seus militantes são os grandes responsáveis pela eleição de uma pessoa que promete, acima de tudo, destaque televisivo e notícias de jornais. Se a direita estivesse clarificada e Santana Lopes tivesse de optar entre um partido social democrata e um partido de direita, nunca teria chegado ao poder.
O CDS é um pouco diferente. São dois partidos num só, um democrata-cristão e outro popular, que só não se desmembrou ainda porque as pessoas têm medo de mudar, não estão para se chatear ou precisam de favores. São os chamados maus conservadores. No CDS foram recentemente criadas umas tendências internas mas, de uma forma "estalinista", pela direcção actual. Na realidade representam pouco ou nada do que é o partido. A ânsia de voltar ao poder impede também qualquer mudança ou clarificação.
É este "status quo" que só prejudica a direita e beneficia a esquerda já que é muito por isto que Sócrates está no poder. Urge, por isso, que no CDS e no PSD se clarifique o que é e quem é de direita.
0 Comentários
Hermes Boletim
Partido da Liberdade quer ser "BE da Direita"
"É um grito contra a asfixia da liberdade instalada no País 34 anos depois do 25 de Abril", resume Susana Barbosa, a primeira signatária do PL que se posiciona à direita do espectro político "sem extremismos".
A empresária de Aveiro foi fundadora do Partido da Nova Democracia (PND), o qual abandonou no final do ano passado em 'rota de colisão' pessoal e política com Manuel Monteiro. "Tenho a sensação que o País precisa algo de novo, falta um Bloco de Esquerda à direita", diz.
A recolha das 7.500 assinaturas necessárias para formalizar a inscrição no Tribunal Constitucional está a ser feita a partir das cidades de Lisboa, Aveiro e Porto onde se concentram os núcleos mais activos. O partido deseja concorrer às eleições legislativas de 2009 em alguns círculos eleitorais do País. "Começamos do zero, se tivermos 0,1% dos votos já é crescer", diz Susana Barbosa, 43 anos, casada e mãe de dois filhos.
A ruptura com o PND, depois de se ter apresentado como candidata à presidência, foi consumada com a controvérsia envolvendo a expulsão de militantes com alegadas ligações a movimentos nacionalistas. "Manuel Monteiro quis falar de neonazis e racistas para aparecer nas notícias e afastou pessoas de bem, nacionalistas mas não extremistas", lamenta. Susana Barbosa, que se afirma "democrata e republicana", diz faltar "patriotismo e nacionalismo construtivo sem tocar as raias do extremismo", garantindo vai estar "muito atenta" para evitar apropriações indevidas do PL.
O primeiro panfleto, com as cores da bandeira nacional, foi distribuído há poucos dias em acções de rua. Apresenta o logotipo, um PL envolvido numa coroa de folha de louros e 14 "ideias fundamentais" onde ressalta a oposição a uma UE federalista e à adesão da Turquia, bem como a defesa de políticas de controlo e selecção rigorosas de imigração.
0 Comentários
PNR: reunião de coordenadores de núcleo
A reunião, que terá lugar no espaço do PNR em Sintra, visa alinhar estratégias comuns a curto e médio prazo.
www.pnr.pt
0 Comentários
Rumo ao Norte
Mais informações: vianatp@gmail.com
0 Comentários
segunda-feira, fevereiro 11, 2008
Em marcha
A METAPEDIA - enciclopédia em linha, sobre cultura, arte, ciência, filosofia e política.
A NOVOPRESS - agência informativa independente.
A Causa Nacional - uma biblioteca e arquivo nacionalista.
A ALTERMEDIA - agência alternativa de notícias.
0 Comentários
domingo, fevereiro 10, 2008
Acção!
Saudação especial hoje para Viana do Castelo e Guimarães.
0 Comentários
sábado, fevereiro 09, 2008
PNR denuncia violência contra os taxistas
Estes episódios demonstram o clima de insegurança crescente no qual vivem os portugueses. A agressão de que foi vítima o taxista de Setúbal é, infelizmente, apenas mais um acto que resulta de uma notória falta de segurança.
O PNR tem denunciado com veemência estes casos de racismo anti-português e de insegurança em várias zonas do país, assim como a evidente falta de vontade dos partidos do sistema em apresentar uma solução firme para o problema. Há bairros que constituem verdadeiros territórios ocupados e áreas de não-direito. O PNR exige uma política nacional de segurança e imigração, que preveja a repatriação dos delinquentes e inverta os fluxos migratórios. Defende também a redução da idade da imputabilidade penal, bem como um novo modelo de segurança pública, que permita maior policiamento com agentes bem treinados e equipados.
0 Comentários
sexta-feira, fevereiro 08, 2008
Navegar é preciso
http://estadosentido.blogspot.com/
http://www.tavernadoembucado.blogspot.com/
http://www.osveencidosdavida.blogspot.com/
http://navegacao-nacional.blogspot.com/
http://nacional-cristianismo.blogspot.com/
1 Comentários
Portugal Sem Fim
http://www.euroultramarino2.blogspot.com/
http://combustoes.blogspot.com/
http://www.passaleao.blogspot.com/
http://ma-schamba.blogspot.com/
http://www.lusitanobr.blogspot.com/
0 Comentários
Das Artes
http://neoartes.blogspot.com/
http://catalogodeilustracao.blogspot.com/
http://anaritaborges.no.sapo.pt/
http://ncb.no.sapo.pt
0 Comentários
Nova Águia
Actividades culturais da SHIP
Ciclo de conferências sobre a União Europeia e o Tratado de Lisboa: “As Forças Armadas na União Europeia”, pelo General Loureiro dos Santos. No Salão Nobre às 18h00.
Dia 12/02/2008:
Curso “Épica Camoniana”, com docência do Prof. Doutor António Moniz. Na Sala do Conselho Supremo às 15h00.
Dia 12/02/2008:
Conferência “Portugal na mudança dos tempos - 1789 a 1834”, pelo Professor Adérito Tavares. No Salão Nobre pelas 18h00.
Dia 14/02/2008:
Conversas de Fim de Tarde: “A expansão portuguesa numa exposição no Instituto Smithsonian, pelo Capitão-de-Mar-e-Guerra José Manuel Malhão Pereira. Na Sala de Convívio às 17h30.
http://www.ship.pt/
0 Comentários
quinta-feira, fevereiro 07, 2008
Poesia e canções pelo grupo EmCanto
A inscrição deverá ser feita até ao dia 10 de Fevereiro para Maria Bobone Mira pelo telemóvel - 919095090 ou para o email mbobonemira@yahoo.com.br
0 Comentários
Taxista esfaqueado na Bela Vista, Setúbal
O PNR não se cansa de denunciar estes casos de racismo anti-português, em alguns bairros sociais da região de Lisboa e Vale do Tejo, que são constantemente desculpados por todos os partidos do sistema. Com o PNR os taxistas e todas as profissões de risco serão defendidas.
É necessário uma outra política de imigração, que preveja a repatriação e inverta os fluxos migratórios. É necessário reduzir a idade da imputabilidade. É urgente um maior policiamento e agentes bem treinados, devidamente equipados, e com boas condições de trabalho.
Nada disto existiu com nenhum dos governos anteriores. Nenhum outro partido português apresenta estas propostas. Só o PNR pretende mudar verdadeiramente esta política.
0 Comentários
domingo, fevereiro 03, 2008
Mensagem de José Pinto Coelho
Por um lado, realizou-se a 3ª Convenção Nacional do PNR que constituiu um importante marco no desenvolvimento do partido.
Se é verdade que o grande objectivo traçado na anterior Convenção de 2005 - trazer o PNR para a rua, para junto dos portugueses e para a agenda política - foi plenamente alcançado, já um outro grande objectivo, referente à organização interna, ficou aquém do desejado. Neste sentido, a Convenção do passado dia 12 de Janeiro, realizada sob o signo da continuidade, marcou o início de uma etapa que aposta fortemente em alcançar plenamente esse objectivo.
Assim, a criação da Comissão Executiva, liderada pelo Vasco Leitão, tem a seu cargo a organização, comunicação interna e implantação e ainda a criação do Gabinete de Estudos do PNR que, liderado pelo Bruno Oliveira Santos, tem por missão a permanente actualização das posições políticas e propostas do PNR, são apostas fortes numa organização semi-profissional de um Partido que, como se sabe, vive de vontades determinadas e combativas, mas ao qual faltam os meios económicos e os funcionários.
Outro aspecto relevante na vida do Partido, que assinalou o início de 2008, tem sido a luta empenhada para fazer face a uma lei injusta que obriga os partidos políticos a provarem a existência de 5000 filiados sob pena de extinção em caso da não demonstração.
Fizemos frente a esta situação combatendo em duas frentes. Uma, a luta política, integrados numa plataforma dos partidos sem representação parlamentar com o objectivo de sensibilizar a opinião pública e os centros de decisão política e que, tudo indica, dará os seus frutos, já que está eminente a revogação ou alteração da referida lei.
A outra, traduzida numa campanha de angariação de filiados que nos tem mobilizado numa nova acção de divulgação do partido e no recrutamento de largas centenas de novas adesões.
É com profundo reconhecimento que elogio a acção de todos os que se têm mobilizado no sentido de impedir a extinção administrativa do PNR e também a pronta resposta de tantos portugueses que não hesitaram em aderir ao Partido no qual põem todas as esperanças.
Aquilo que não nos mata torna-nos mais fortes! E nós sairemos fortalecidos desta batalha e cada vez mais determinados rumo ao “Objectivo 2009” que se avizinha a passos largos.
José Pinto-Coelho
2 Fevereiro 2008
0 Comentários